terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Teste para brucelose, projeto que define critérios está disponível no site do MAPA para consulta


O Teste de Polarização Fluorescente é imprescindível para execução do Programa de controle e erradicação da Brucelose





Instrução Normativa que define os requisitos e os critérios para realização do teste de brucelose, teste este denominado de Teste de Polarização Fluorescente (PFA), está disponível no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

O MAPA criou o  Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal - PNCEBT e o PFA faz parte deste programa e possibilita calcular a quantidade de anticorpos presente no soro ou no leite testado.

O PFA é indicado pela Organização Mundial de Saúde Animal tanto para o trânsito internacional de animais quanto para o diagnóstico de rotina pelos países. Mesmo sendo aprovado pela Instrução Normativa, o teste necessita de consulta pública para regulamentação, tendo em vista que uma das bases do programa é  o teste e o sacrifício dos animais afetados, com intuito de evitar a destinação inadequada de animais soro positivos.

Para realização do PFA faz-se necessário laboratório credenciado e médico veterinário habilitado, conforme IN SDA N. 30/2006. O projeto ficará disponível para consulta por um prazo de 30 dias, com intuito de receber sugestões de órgãos, entidades ou pessoas interessadas.

Acompanhe o Blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr



Manejo Integrado de Pragas no combate da Hecoverpa



O estado do Paraná se destaca com produtores que utilizam o MIP






     O Manejo Integrado de Pragas – MIP, foi desenvolvido pela EMBRAPA na década de 80 e trata-se do sistema de manejo de pragas que no contexto associa o ambiente e a dinâmica populacional da espécie, utiliza todas as técnicas apropriadas e métodos de forma tão compatível quanto possível e mantém a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar dano econômico (WAQUIL, 2006).

   Esta técnica é uma alternativa para melhorar os ganhos econômicos e ambientais aliado com uma boa produtividade. Para isso o produtor tem deve se propor a monitorar sua lavoura com a batida de pano, esse avaliação constante da área lhe dar subsídios para as tomadas de decisão no momento de realizar o controle.

     Com este teste da batida do pano, obtêm-se o quantitativo de lagarta na plantação e após o monitoramento, no qual deve ser feito pelo menos uma vez por semana na fase vegetativa e duas na fase de floração, observa o número de lagartas, pois se a cada metro houver menos de quatro lagartas na fase vegetativa e menos de duas na floração, o agricultor não necessita aplicar defensivo agrícola. Essa oportunidade ajuda adiar uma aplicação, atentando-se também para o tamanho da área, como recomenda a EMBRAPA, devendo realizar no mínimo uma batida por hectare.



       De acordo com o agricultor Daniel Rosenthal, ele nunca deixou de aplicar o manejo integrado, apesar do método estar esquecido. Com esta técnica ele está conseguindo monitorar a helicoverpa e consciente com a questão ambiental, podendo visualizar o futuro e ser reconhecido pelo produto produzido de forma correta.

     Acompanhe o Blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr, EMBRAPA





domingo, 24 de novembro de 2013

Cresce a produção de leite de búfala, conheça mais sobre este setor


O ano de 2013 pode terminar com crescimento de 20% para o setor





        O Brasil está entre os maiores criadores de búfalos do ocidente e boa parte desta criação encontra-se no estado de São Paulo e de acordo com a Associação de Búfalos no Brasil, relatos apontam que os primeiros animais teriam entrado pela Amazônia, em meados de 1890 a 1895, trazidos de barco por condenados foragidos da Guiana Francesa que atracaram na Ilha de Marajó.

    No sudeste, apenas em 1918, após importação de animais oriundos da Índia, o Uberabense Virmondes Martins Borges, trouxe entre as raças Guzerá e Gir, dois casais de Búfalos, no qual primeiros produtos foram comercializados em Fraca-SP.

       Atualmente a demanda é maior que a oferta e os preços estão em alta, com esta expectativa boa para o setor a produção pode chegar ao final de 2013 com crescimento de 20% em relação ao ano de 2012. No sudoeste de São Paulo, produtores estão animados com o bom momento do setor. A cadeia produtiva de leite de búfula, desenvolveu-se na região e atualmente possui 150 produtores com produção média de 30 mil litros de leite/dia no pico da safra (junho a julho). Número alto, para um setor que está impulsionada com a demanda existente e prevê maiores crescimento para anos subsequente.

     Outra realidade observada é que a maioria dos produtores conciliam a criação de búfalos com outras culturas como abóbora e melancia, mas após a formação de uma cooperativa os preços obtiveram melhores índices, pois com a saída dos atravessadores, possibilitou a distribuição nos laticínios locais, proporcionando uma maior rentabilidade com a produção obtida.

Confira o Blog Vivo Agronomia, e fique ligado no que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr; ABCB






quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Já ouviu falar em emplacamento/licenciamento de máquinas agrícolas, saiba agora



Projeto de Lei pretende acabar com o licenciamento de máquinas agrícolas, ou seja, veículos automotores agrícolas poderão deixar de ter obrigatoriedade de emplacamento





     Projeto de Lei 57/2013, estende para as máquinas agrícolas, as mesmas isenções concedidas aos veículos bélicos, reivindicação do setor rural foi bem vista e aprovada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA do senado. Na sessão de hoje (21) do Senado Federal, considerou-se injusto a comparação de máquinas agrícolas com automotivos de passeios.

     O referido projeto, de autoria de Alceu Moreira (PMDB/RS), levou em consideração o gasto anual do produtor com a exigência do licenciamento. Para a Senadora Ana Amélia (PP/RS), relatora do projeto, a necessidade de acabar com o registro e licenciamento é imprescindível, tendo em vista que as máquinas agrícolas em serviço no Brasil, mostram uma arrecadação estimada de R$ 27 bilhões, dinheiro este retirado dos próprios produtores rurais.

     O projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Acompanhe o Blog Vivo Agronomia e fique ligado no que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia, e se você gostou deste artigo, compartilha e divulga, pois precisamos de Projetos de Lei desta magnitude para que o agronegócio continue neste crescimento econômico favorável.



Fonte: RuralBr





Cresce consumo de grãos devido ao aumento do confinamento de bovinos



A utilização da produção local para abastecer os confinamentos é meta do Município de São Gabriel do Oeste - MS





      No Mato Grosso do Sul, quinto maior estado produtor de soja e oitavo maior produtor de milho, vive uma expectativa no crescimento de confinamento bovino. Realidade que está presente no Município de São Gabriel do Oeste - MS, que de acordo com o Secretário de Agricultura do Município, Léo Luis Grison, a meta é verticalizar a produção, reduzindo custos com frete e entregando a carne pronta para seu destino final, o consumidor.

     O objetivo é absorver 100% da produção de grãos do município, agregando valor e outras atividades consumidoras desta matéria prima, como é o caso da suinocultura. Essa estratégia reduz a problemática de transporte da soja/milho e melhora a dinâmica da economia municipal, dando oportunidade para outras empresas e beneficiando o produto ao invés de mandá-lo na forma in natura para outros estados/exportação.

    Acompanhe o blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr




CEPEA informa queda no preço do Trigo



Com a liquidez lenta devido a retração dos vendedores, preço cai com avanço da colheita do Trigo


     Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior produção de Trigo do Brasil, perdendo apenas para o Paraná, uma cultura altamente susceptível às oscilações do clima, caracterizando-se pela consorciação com a produção de soja e milho. De acordo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA, o preço do trigo teve queda, devido a intensificação da colheita do grão e os bons volumes do cereal chegando aos portos brasileiros, ocorrendo principalmente entre as negociações de lotes pelas empresas.

     Com as vendas reduzidas, pesquisadores do CEPEA esclarecem que todas as farinhas se desvalorizaram, deixando a liquidez bastante lenta, um cenário desfavorável para agricultores que dependem da venda do grão para quitar os custos da produção.

    Acompanhe o Blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr





terça-feira, 19 de novembro de 2013

Melaço ajuda no combate a Helicoverpa

Produto natural é aliado do agricultor no combate a Helicoverpa armigera





     A Helicoverpa armigera é uma lagarta que causa prejuízo as lavouras de milho, soja e algodão, uma preocupação para produtores e pesquisadores.

      De acordo com o Consultor Áureo Lantmann, o melaço ajuda na eliminação desta lagarta. Isso acontece porque os agricultores aplicam o melaço com intuito de maximizar o uso do inseticida, atraindo assim mais mariposas. Mas observou-se que além das mariposas, outros insetos são atraídos, como formigas, aranhas, abelhas e vespas, ou seja, inimigos naturais da Helicoverpa e outras lagartas.

      A importância do uso de produtos naturais, no caso do melaço que geralmente é utilizado meio quilo por hectare, reduz a quantidade de inseticidas, uma vez que esses agrotóxicos acabam eliminando também os inimigos naturais, podendo garantir um melhor controle biológico das lagartas nas lavouras.


Fonte: Embrapa, RuralBr





domingo, 17 de novembro de 2013

Soja Preta, você conhece? E suas qualidades nutricionais?

Soja Preta, a oleaginosa que previne mais contra o envelhecimento do que a soja tradicional




    Você conhece a soja preta? Além das mesmas qualidades nutricionais, o grão preto apresenta o dobro de atividades antioxidantes e previne a degradação das células. Mesmo após o cozimento, estas características se mantém, de acordo como retrata Diana Figueiredo de Rezende, Engenheira de Alimentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - FCF da Universidade de São Paulo - USP.

    O que diferencia a oleaginosa preta da amarela é a maior quantidade de compostos fenólicos e flavonóides e a presença de antocianinas, substancias que evitam reações de oxidação de moléculas, mais conhecidas como substancias antioxidantes.

    A soja preta possui 100% mais substancias antioxidantes que comparadas a soja amarela e as antocianinas são encontradas apenas no grão preto. Outros aspectos também foram analisados nesta pesquisa, como é o caso da diferença de massa, teores de gordura, ácidos grados, mas não foram encontradas diferenças significativa entre os grãos para estas variáveis.

    Todos estes dados estão na dissertação de mestrado de Diana Figueiredo que intitula-se "Estudo comparativo de características físico-quimicas e nutricionais da soja preta e amarela", trabalho este orientado pela professora Ursula Maria Lanfer Marquez.

Fique ligado no Blogger Vivo Agronomia e mantenha-se atualizado no que acontece no Brasil e no Mundo da Agricultura.


Fonte: USP; RuralBr



sábado, 16 de novembro de 2013

Plantio de soja previsto para Mato Grosso do Sul pode ser superado


Soja prevista para a safra 2013/2014 está quase toda plantada em Mato Grosso do Sul




        De acordo com o Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio – SIGA, da Aprosoja do estado de Mato Grosso do Sul, 96,3% das áreas previstas para a safra 2013/2014 estão semeadas.O plantio já foi encerrado em dez municípios ( Vicentina, Naviraí, Laguna Carapã, Juti, Fátima do Sul, Aral Moreira, Pedro Gomes, Coxim, Costa Rica e Chapadão do Sul) dos 25 em que se concentram a produção da oleaginosa.

        O previsto é que até o final desta semana seja finalizado a semeadura, pois as chuvas ajudaram e o plantio avançou 190 mil hectares no estado, sendo previsto passar de 2,1 milhões de hectares para esta safra. Fique ligado no Blog Vivo Agronomia, siga nosso blog e saiba o que acontece no Brasil e no mundo sobre a atividade agrícola. 


Fonte: RuralBr





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Milho na produção de Etanol, perspectivas aumentam para esta tecnologia no estado de Mato Grosso


Além da Cana-de-açucar, tecnologia extrai álcool de milho em empresa mato-grossense



      Devido a entressafra da cana-de-açúcar, empresa usa milho para não parar a produção de álcool. Empresa localizada em São José do Rio Claro/MT, foi inaugurada em 1992 e após investimento de R$ 25 milhões, foi possível adequar a produção de álcool oriundo de milho. Os grão são recepcionados na moega, depois triturados até ficarem bem finos, tipo tuba, logo após é misturado com água e vai para reservatórios, no qual são fermentados. No caso da cana-de-açúcar, não há necessidade de incluir enzimas no processo, no milho sim e após esta parte os processos são semelhantes.

    O etanol produzido é o mesmo, mas atualmente este processo é vantajoso para milho, pois 1 litro de etanol de cana custa R$ 1,12 para a usina, enquanto para produzir este mesmo litro com milho custa R$ 0,72. Este calculo é com base no preço destas matérias primas no estado de Mato Grosso. A empresa tem capacidade de produção 160 milhões de litros de etanol por ano, sendo 56% de cana e 44% de milho.
Fonte: G1


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Nordeste começa a colher os frutos do Status de Livre de Febre Aftosa com Vacinação

Nordeste no futuro da pecuária, perspectivas positivas para o setor




    Assim como o Piauí, outros estados do nordeste foram reconhecidos este ano de 2013 como áreas livres de Febre Aftosa, este status de livre de Febre Aftosa com vacinação já traz grandes viabilidades para a Região Nordeste, é o que prevê o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, que aposta que a região poderá ultrapassar em breve o estado do Pará e se tornar um grande vendedor externo de animais vivos, pois após encaminhamento do relatório para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a visibilidade internacional será favorável a este mercado.
     
  Ele esclareceu ainda que se todas estas etapas forem superadas, a Assembleia Geral dos Delegados da OIE reconhecerá internacional que a Região Nordeste e norte do Pará está livre da aftosa com vacinação. Isso permitirá a venda de animais vivos para mercados externos através de embarques marítimos com redução no frete.


    Agora posterior a esta conquista, deverá surgir empresários interessados neste mais novo negócio favorecendo assim a pecuária da Região Nordeste.

Blog Vivo Agronomia levando informação de qualidade a você. Inscreva-se no blog e saiba em primeira mão das informações mais relevantes da agricultura e pecuária que acontece no Brasil e no Mundo.


O que você precisa saber sobre a Legislação Federal referente a Defesa Sanitária Vegetal

O que você precisa saber sobre a Legislação Federal referente a Defesa Sanitária Vegetal

Assunto do Concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA





     De acordo com o Decreto n. 24114/34 de 12 de abril de 1934, que retrata sobre a padronização classificação e fiscalização de produtos vegetais, seus produtos, subprodutos e resíduos de valor econômico, fica aprovado o regulamento da Sanitária Vegetal.

O que você precisa saber em cada capítulo

      Capítulo 1 – Disposições Preliminares

     É proibido a importação, comércio, transito e a exportação, em todo território nacional, de organismos vivos ou mortos, meios de cultura e todo material manipulador e de acondicionamento, em qualquer época ou estado de desenvolvimento, que possam transportar e disseminar doenças ou pragas perigosas.
     Observando as importantes referencias nos parágrafos do artigo primeiro, que são:
  1. Que a importação de espécies vegetais com terras, poderá         desde que ocorra obrigatoriamente, à desinfeção e substituição da terra à chegada;
  2. Somente para fins experimentais em estabelecimentos científicos do país, poderá ser permitido a importação de material que possam transportar e disseminar doenças ou pragas perigosas.


     Lembrando que toda permissão deverá ser concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e toda medida preventiva deverá ser prescrita pelo Conselho Nacional de Defesa Agrícola. Além de que o MAPA poderá proibir ou estabelecer condições especiais para a importação de qualquer vegetais, partes de vegetais e produtos agrícolas que provenham de países suspeitos ou assolados por doenças ou pragas, cuja introdução no país possa constituir perigo para as culturas nacionais, sendo de responsabilidade deste órgão listar produtos e países referente ao citado acima.

Acompanhe o blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que você precisa saber sobre a Legislação para passar no Concurso do MAPA, os capítulos posteriores serão apresentados nos próximos artigos.

Quer estudar outros assuntos do concurso? Sugiro os artigos do Blog, preparado especialmente para você se preparar.




A fruticultura no sul do Brasil sofre com as chuvas

As perdas chegam a 70% no cultivo do pêssego e a 30% para o cultivo da uva



     Nos últimos dias, devido ao grande volume de chuva, os produtores Rio Grande do Sul tiveram prejuízos bastante elevados, chegando a perdas de 20% das parreiras e 70% nos pomares de pêssego.



     Carlos Barbosa e Garibalde são as cidades mais afetadas pela alta pluviosidade registrada. Garibalde  produz anualmente 150 mil quilos de uva e a prefeitura prevê que 30% da área plantada esteja perdida.


     Fique ligado no Blog Vivo Agronomia e acompanhe o que acontece no Brasil e no Mundo da Agronomia.


Fonte: RuralBr

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Entomologia


Já estudou para o Concurso essa semana? Acompanhe o Blog e estude semanalmente pelos resumos dos conteúdos do concurso.


Um dos assuntos que são cobrados no concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é a Entomologia, ciência esta que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e relações com o homem, as plantas e os animais. Esta ciência que faz parte da Agronomia é proveniente da união de dois radicais gregos entomon = inseto e logos = estudo e vem sendo empregada desde Aristóteles.



A Entomologia já vem sendo estudada a muito tempo, desde o Egito antigo, além dos gafanhotos citados no Antigo Testamento. No entanto, como ciência a Entomologia só ganhou impulso com Aristóteles (384-322 A.C), que escreveu o resumo mais fiel sobre os insetos de sua época. Depois vieram os romanos, que tinha como interesse a guerra, após este período, no século XV e XVI, movimento chamado de reforma cientifica, os entomologistas começam a estudar e observar os insetos e a partir daí iniciam-se as pesquisas visando o conhecimento.

No Brasil, as pesquisas com entomologia iniciaram-se em meados do século passado com vários pesquisadores estrangeiros, sendo que neste século são inúmeras as pesquisas realizadas por centenas de cientistas que se dedicam a entomologia. Mais especificamente no campo florestal, a entomologia ganhou força a partir da implantação dos primeiros reflorestamentos na década de 60, passando a fazer parte da área de pesquisa florestal denominada Proteção Florestal, que compreende o estudo e a prevenção dos incêndios, doenças e pragas florestais.

Fique ligado no blog Vivo Agronomia e atualize-se sobre o que acontece no mundo da agronomia.



Aprovado incentivo para irrigação por Gotejamento ou Microaspersão

Uma conquista no incentivo a sustentabilidade uso racional da água é preocupação do Senado

      Irrigação por gotejo

     Irrigação por microaspersão 

     De acordo com Luis Carlos Heinze (PP-RS), relator do projeto de Lei, na sua fala diz que incentivar metodologias que consomem pouca água é imprescindível tendo em vista o uso racional e moderado deste recurso escasso e finito.

    O autor da proposta, ex-senador Marcelo Crivella, também tem essa preocupação com o uso de inadequado da água, pois utilizar tecnologias com maior eficiência, utilizando equipamentos de aplicação de baixa vazão e alta frequência, são situações observadas na irrigação por gotejamento e microaspersão.

    Fique ligado no blog Vivo Agronomia e saiba o que acontece no mundo da agronomia no Brasil e no Mundo.

Fonte: RuralBr




Horta em Apartamento, vamos cultivar essa idéia



Além de ótima terapia, sua alimentação fica bem melhor





Primeiro passo -
 Escolha do local 
As hortaliças precisam receber, no mínimo, cinco horas de luz solar por dia. Por isso, o ideal é instalar a horta na varanda ou junto à janela. Prefira locais que recebem sol pela manhã. 

Segundo passo - Onde plantar? 
Em qualquer vasilhame, de jardineiras a jarros (com volume mínimo de 1 litro) até canos de PVC (de 30 cm de diâmetro) cortados ao meio. Dá para usar também garrafas PET de 2 litros (cortadas acima da metade) ou carrinhos de mão. É preciso sempre furar embaixo para a drenagem da água, pois o excesso de água é prejudicial para as hortaliças.

Terceiro passo - Preparo do solo 
Melhor comprar terra pronta, com matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e potássio, aconselha o técnico agrícola Adejar Gualberto Marinho, da Embrapa Hortaliças. “O ideal é que a terra tenha pH 6. Se o solo for ácido demais, as plantas não vingarão”, afirma. 

Quarto passo - Seleção das culturas
Escolha e comece com hortaliças de raízes curtas, como alface, coentro, cebolinha, depois avance para outras de raízes curtas como: salsa, pimentão e couve-folha, ou até frutas de pequeno porte, como tomate-cereja e morango. Não recomenda-se plantar vegetais de raízes longas, como cenoura, rabanete e mandioquinha, não se adaptam bem a solos pouco profundos.

Quinto passo - Cuidados no plantio 
A plantação começa com sementes ou mudas, dependendo da cultura. Pesquise o espaçamento ideal de cada planta para que ela cresça plenamente. Um pé de alface, por exemplo, deve ser plantado a 20 cm dos demais, enquanto para tomate e couve a distância sobe para 35 cm. 

Sexto passo - Rega e manutenção 
No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Depois, basta uma rega diária, de preferência pela manhã. Retire plantas invasoras e proteja a horta de insetos, principalmente borboletas. Seus ovos viram larvas, que se alimentam das plantas.

Fonte: Abril

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Epidemias Famosas no Brasil e no Mundo


    EPIDEMIAS FAMOSAS

A doenças de plantas sempre estiveram presentes, de modo equilibrado, desde a antiguidade, mas devido à demanda no consumo alimentar e também como moeda de troca, a agricultura começou a ter um aspecto comercial e a partir de então a severidade das doenças cresceram, tendo em vista a quebra do equilíbrio biológico. Plantas epatógenos mantém equilíbrio na natureza e segue a teoria de Charles Darwin, no qual permanece os mais resistentes e desaparecem os mais susceptíveis. Ao longo dos anos, devido a busca cada vez maior por produtividade de culturas de interesse econômico, iniciou-se a busca por variedades mais produtivas e esquecendo-se da resistência das plantas às doenças, motivo este que ocasionou verdadeiros colapsos na agricultura brasileira e mundial.
Entretanto, estas epidemias são assuntos que caem no Concurso do MAPA e um breve resumo destas pragas estão a seguir, abrangendo as que mais são conhecidas no mundo e no Brasil.

      MUNDIAIS

Requeima da batata - Causada pelo fungo Phytophthora infestans, esta doença ocasionou enorme prejuízo econômico, pois a batata era a base da alimentação na Europa Acidental, sendo a Irlanda e a Inglaterra os países mais afetado por esta patologia.


Míldio da videira - Causado pelo fungo Plasmopara viticola, o míldio foi levado à França por meio de mudas importadas da América e chegando na Europa as videiras susceptíveis e com condições ambientais favoráveis, levaram a índices alarmantes, no qual a França, onde o vinho era um dos mais importantes produtos comerciais, foi gravemente afetada.



Helmintosporiose do Arroz - Causado pelo fungo Helminthosporium oryzae, hoje denominado Bipolaris oryzae, dizimaram plantações na Índia, fato ocorrido durante a segunda guerra mundial, além das condições favoráveis e susceptibilidade do arrroz, os problemas políticos decorrente da ocupação japonesa da Ásia e o desinteresse da Inglaterra pelas colônias, intensificaram os problemas alimentares.




      NO BRASIL

Mosaico da cana-de-açúcar – Causado por vírus que provavelmente foi trazido da Argentina, onde a maioria das variedades da época era a Saccharum officinarum, que devido a sua alta sucetibilidade favoreceu a disseminação do vírus nos canaviais, gerando u queda brusca na produção de etanol, problema este sanado somente com a introdução das variedades resistentes ao vírus.



Complexo de doenças dos citros - Em 1940, cerca de 80% das plantas cítricas do Estado de São Paulo eram variedades comerciais, principalmente laranjas doces (Citrus sinensis) enxertadas sobre laranjas azedas (Citrus aurantium), pois esta era resistente à gomose dos citros, causada pelo fungo Phytophthora spp. Nessa época ocorreu uma virose chamada tristeza dos citros, cujo vírus e transmitido por pulgões e se dissemina rapidamente. Em 1946, a doença havia causado a morte de aproximadamente 6 milhões de plantas cítricas. Devido à ocorrência da tristeza, a laranja azeda foi substituída por outros porta- enxertos, como o limão cravo, com resistência razoável à gomose e tolerância à tristeza. No entanto, em torno de 1955, ocorreu uma nova doença em plantas enxertadas em limão cravo, denominada exocorte, causada por um organismo chamado viróide. Esta doença destruiu muitos plantios, mas como a transmissão era feita apenas por enxertia, o emprego de borbulhas oriundas de plantas sadias a controlou efetivamente. Em 1957, foram descobertos focos de cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. citri. A erradicação de plantas doentes foi a opção de controle adotada, o que resultou, somente no oeste do Estado de São Paulo, na destruição de 2 milhões de árvores entre 1957 e 1979, sem o alcance do sucesso esperado.

Murcha do algodoeiro – Causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. Vasinfectum, no qual proporcionou busca de variedades resistentes e com qualidades agronômicas altamente produtivas, este estudo resultou nas variedades IACRM3 e IACRM4.




Mal do Panamá - Também ocasionado por fungo, Fusarium oxysporum f.sp. Cubense, foi constatada no Brasil no ano de 1920, sendo a banana-maçã a mais afetada, devido a sua alta suscetibilidade, chegando a desaparecer do estado de São Paulo e substituídas pelas variedades que eram resistentes, no caso a nanica e o nanicão.



Ferrugem do cafeeiro – Causada pelo fungo Hemileia vastatrix, a ferrugem era temida no Brasil e na década de 70 foi observado primeiro foco em Itabuna na Bahia. A primeira medida a ser instruída foi a erradicação de todos os cafezais afetados, mas como não ocorreu como planejado, iniciou-se a busca por tratamento químico e descobriu-se que os fungicidas cúpricos revelaram-se mais eficientes no combate a ferrugem e atualmente já existem variedades resistentes ao patógeno encontrado no Brasil.



Mal das folhas da seringueira
Até o início do século X, Brasil e Peru eram os únicos produtores de borracha natural a nível mundial. A produção era obtida diretamente da floresta amazônica, local de origem da seringueira, a partir de árvores que cresciam naturalmente na selva. Até 1912, o Brasil detinha a posição de maior produtor e exportador, enquanto em 1957 éramos importadores de borracha, situação mantida até hoje, quando cerca de 75% de nossas necessidades vêm do exterior, principalmente do sudeste asiático (Malásia, Tailândia e Indonésia). A aventura da borracha no sudeste asiático começou em 1876, quando o botânico inglês Wickham coletou sementes de Hevea no Pará e enviou-as para Londres. Mudas originárias destas sementes foram remetidas para o Ceilão (atual Sri Lanka), de onde se espalharam pelos países vizinhos. Animados com o sucesso inglês no sudeste asiático, os americanos da poderosa Ford Motor Company decidiram estabelecer plantações de seringueira no Brasil, próximo a Santarém, às margens do rio Tapajós. Em 1928, 4.0 ha já haviam sido plantados, em grande parte com material botânico proveniente da Ásia. Entretanto, o ataque do fungo Microcyclus ulei foi tão intenso que os seringais foram abandonados em 1934.
Um novo projeto foi inciado pela Ford no mesmo ano, alguns quilômetros rio acima. Em 1942, 6.478 ha haviam sido plantas com clones asiáticos de alta produtividade. No ano seguinte, M. ulei atacou novamente, devastando as plantações e levando ao abandono do projeto dois anos depois. Os motivos para o fracasso na exploração da seringueira em plantios efetuados na região amazônica são inúmeros, entretanto, o principal motivo para o sucesso no sudeste asiático é a não ocorrência do mal das folhas naquela região.



Vassoura-de-bruxa do cacaueiro – Causado pelo fungo Crinipellis perniciosa, este que originário da Região Amazônica, foi constatada sua presença na Bahia, maior produtor de Cacau no Brasil, no ano de 1989, que além do problema econômico a doença ocasionou êxodo rural e desemprego.



Estes exemplos que aqui trouxemos, são todos prejudiciais para a agricultura do mundo e do Brasil, por isso a importância da prevenção de doenças já existentes em nosso país, assim como pragas exóticas que poderão vir a afetar a agricultura brasileira, organismos estes, conhecidos como pragas quarentenárias, no qual já falamos delas em outro post, sugerimos a leitura do artigo PragasQuarentenárias.


Fonte: MICHEREFF, S.J. Fundamentos de Fitopatologia.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pesquisa de pós-doutorado estuda o moko da bananeira

Estudo investiga bactéria do moko da bananeira em Sergipe





Christtianno Rollemberg, através de seu projeto de pesquisa de pós-doutorado, investigará a bactéria Ralstonia solanacearum raça 2, agente causal do moko da bananeira, em solo sergipano.

Esta bactéria, é considerada uma praga quarentenária de nível A2 pelo Ministério da Agricultura. As pragas quarentenárias são divididas em dois grupos, A1 e A2, sendo o primeiro, as pragas exóticas ao país importador, no caso o Brasil e o segundo grupo são pragas de importância econômica já presente no país, mas que sua distribuição é controlada pelo MAPA.

Devido a sua capacidade em causar danos em outros cultivos, em cerca de 450 espécies de plantas, entre as quais culturas de alto valor econômico, como tomate, batata, berinjela e pimentão e seu controle ser extremamente difícil, devido a ampla gama de hospedeiros, é que observa-se a importância desta pesquisa para a agricultura brasileira, pois os métodos de controle existentes estão baseados em práticas culturais, como eliminação de ráquis florais e de plantas ou materiais vegetativos contaminados.

Fique ligado, que no blog Vivo Agronomia, você fica por dentro do que acontece no mundo da agronomia. Recomendo ainda o artigo sobre Fitopatologia, um dos assuntos que cairá no concurso do MAPA.

Fonte: EMBRAPA





Sistema Silvipastoril


Você conhece sobre o Sistema Silvipastoril








       Sistema Silvipastoril (SSP) é a interação entre árvores, pastagem e animal, numa mesma área, de modo a maximizar o uso da área, com objetivo de aumentos na produtividade, melhor utilização dos recursos naturais e maior conforto térmico aos animais. Devido ao grande potencial desta atividade, muitas ramificações surgiram, diferenciando nos animais, árvores e pastagens utilizadas. Esta metodologia, é de extrema importância devido ao benefício direto proporcionado ao solo, as pastagens, recursos hídricos e indireto a flora e fauna.

Acompanha o blog Vivo Agronomia e saiba mais sobre este assunto.



Fonte:EMBRAPA

Fitopatologia - Conceito e História



Fitopatologia, ciência que estuda os organismos e condições ambientais que causam doenças em plantas, sendo portanto um dos tópicos que o Fiscal Federal Agropecuário do MAPA precisa saber.






   É uma palavra de origem grega (phyton = planta, pathos = doença e logos = estudo), podendo ser definida como a ciência que estuda as doenças em plantas, abrangendo todos os seus aspectos, desde o diagnóstico, sintomas, etiologia até sua profilaxia.

   As primeiras comprovações parasitárias foi esclarecidos por De Bary (1853), estabelecendo assim a Fitopatologia como a ciência que estudas as doenças das plantas. No início, muitas dificuldades foram encontradas pelos estudiosos deste ramo científico, entre elas estava o entrave de considerara o que estava doente ou sadio, o que era doença ou injúria física, entre outras dúvidas da época.
   
   A partir de então, muitas definições surgiram, entre elas está a de Gaümann (1946), que diz: “Doença de planta é um processo dinâmico, no qual hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se influenciam mutuamente, do que resultam modificações morfológicas e fisiológicas” e Walker (1950), que diz “Plantas doentes são caracterizadas por mudanças na sua estrutura ou processos fisiológicos acarretadas por ambiente desfavorável ou por algum agente parasitário”.

   No entanto, os agentes de natureza infecciosa que causam danos as plantas incluem fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus e viróides, nematóides, protozoários e plantas parasitas superiores. Esses patógenos causam doenças nas plantas da seguinte forma:
     a) Debilitando ou enfraquecendo o hospedeiro por absorção contínua de nutrientes da célula hospedeira para seu uso; 
     b) Destruindo ou causando distúrbios no metabolismo da célula hospedeira através de toxinas, enzimas ou substâncias reguladoras de crescimento por eles secretados;
     c) Bloqueando o transporte de alimentos, nutrientes minerais e água através de tecidos condutores;
     d) Consumindo o conteúdo da célula dos hospedeiro mediante contato.

   Dentre as causas de natureza não infecciosa destacam-se as condições desfavoráveis do ambiente (temperatura excessivamente baixa ou alta, deficiência ou excesso de umidade, deficiência ou excesso de luz, deficiência de oxigênio, poluição do ar), as deficiências e/ou desequilíbrios nutricionais e o efeito de fatores químicos.
   
   Estude para o concurso do MAPA, pelo blog Vivo Agronomia, cada semana um resumo sobre o que devemos saber para passar no certame e ser um Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Glauco Lima de Oliveira
Eng. Agrônomo








segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Previsão da safra da soja 2013/2014



Resumo semanal da soja, divulgado pela IMEA, confirma as perspectivas de mais uma elevação na safra.




              De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária - IMEA a intenção de semeadura da safra 2013/14, é superação, tanto na área, como na produção do Estado, indo ao encontro do aumento da produção em todo o Brasil. Mato Grosso deve semear uma área de 8,3 milhões de hectares, produzindo 25,7 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 51,6 sacas por ha. Esse levantamento tem como principal inovação o uso de imagens de satélite para auxiliar a definir a área semeada, que mesmo assim não mostrou grande modificação do primeiro levantamento, apenas alguns ajustes sobre as áreas das regiões. A região médio-norte, continua como principal produtora, com uma área de quase três milhões de ha, e uma elevação de 2,4% na área nesta safra. O maior aumento em ternos percentuais ocorre na região norte, com 30% de alta, semeando 143 mil ha, porém, em ternos absolutos, a região que terá o maior incremento de área é a nordeste, que deve elevar sua área em quase 130 mil ha, sendo a terceira maior região produtora, com 1,2 milhão de ha. Sob essas boas expectativas de produção, cai também o grande risco empregado sobre essa temporada. Com o maior custo de produção da história, e com preços menores que os da temporada passada, o limite entre lucro e prejuízo está muito próximo, requerendo uma atenção especial dos produtores, que devem ficar atentos a seus custos e analisarem o momento de comercializar, visto que as oportunidades de bons negócios nesta safra podem ser menores que nas anteriores. 

Fonte: IMEA