sexta-feira, 28 de abril de 2017

Abate Halal

Você sabe o que é o Abate Halal?

 

 


     O Abate Halal é a forma como os frigoríficos abatem os animais para atender ao mercado muçulmanos. Halal em árabe significa “legal” ou “permitido”, sendo um termo usado para descrever várias facetas da vida que são permitidas pelas leis da Allah (Deus), entre elas relacionadas à alimentação. Apenas os alimentos halal são permitidos para o consumo dos muçulmanos, que são os obtidos de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica. Animais como os bovinos, caprinos, ovinos, frangos podem ser considerados halal, desde que sejam abatidos segundo os Rituais Islâmicos (Zabihah).

     No dia 26 deste mês, a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, divulgou uma nota, informando que 90% dos frigoríficos do Brasil são habilitados para o Abate Halal.

     A produção de proteína animal Halal e seus derivados no Brasil, exceto carne suína, pois seus consumo é proibido pelo Islamismo, alcança apenas 20% da população mulçumana no mundo, sendo o Brasil o país que mais exporta carna bovina e de frango para países islâmicos.

      De acordo com as exigências das Embaixadas dos países islâmicos, o abate Halal deve ser realizado em separado do não- halal, sendo executado por um mulçumano mentalmente sadio, conhecedor dos fundamentos do abate de animais no Islã. As normas básicas a serem seguidas para o abate halal são estas: serão abatidos somente animais saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas; a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso” deve ser dita antes do abate; os equipamentos e utensílios utilizados devem ser próprios para o Abate halal. A faca utilizada deve ser bem afiada, para permitir uma sangria única que minimize o sofrimento do animal; o corte deve atingir a traqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para que todo o sangue do animal seja escoado e o animal morra sem sofrimento; inspetores mulçumanos acompanharão todo o abate, uma vez que eles são os responsáveis pela verificação dos procedimentos determinados pela Sharia; todo o preparo, processamento, acondicionamento, armazenamento e transporte devem ser exclusivos para os produtos halal ,que obrigatoriamente são certificados e rotulados conforme a lei da Sharia.

     Devido a segurança que esse processo oferece, existe uma procura por consumidores não-mulçumanos em adquirir esses produtos, uma vez que tais produtos exigem das indústrias a implantação de uma série de padrões e controles de qualidade, o controle dos insumos, do nível de agrotóxicos, da manipulação dos alimentos, da rastreabilidade...São parâmetros bastante diferentes e bem mais rigorosos do que os adotados na indústria comum e que garantem mais segurança aos produtos alimentícios. Em se tratando da proteína animal, além de tudo, há a certeza de que não existiu o sofrimento do animal e que o método do abate foi o mais ético e correto existente.

     No Brasil existem duas certificadoras para carne halal, a Central Islâmica Brasileira de Alimentos halal (CIBAL Halal) reconhecida pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS) e o Centro de Divulgação Islã para a América Latina.

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Fonte: Revista Globo Rural

 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Bactéria na carne, Excesso de Água no frango


Quem não já foi ou se sentiu enganado na compra de carnes? Quem já comprou frango congelado e teve a certeza que vem com excesso de água?

 

 


       Com a Operação Carne Fraca nós brasileiros tivemos a certeza do que sempre suspeitávamos.

    Amostras de carnes nos 21 frigorificos investigados na Operação da Polivia Federal “Carne Franca”, foram encontradas oito amostra com Bactérias. Essa informação foi divulgada hoje, elo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki. Foram ainda encontradas irregularidades em outras 31 amostras dos frigoríficos Souza Ramos, Peccin, BRF e Frango DM. Irregularidades como excesso de água nos frangos das unidades da BRF em Mineiros (GO) e da Frango DM em Arapongas, ácido sórbico nas amostras da Souza Ramos e excesso de amido nas amostras da Souza Ramos e Peccin.

      E quem não lembra que a uns dias atrás o Ministro Blairo Maggi, falou que não havia risco para o consumo. O ministério abriu um processo para cancelar o SIF de dois frigoríficos da Peccin (SIF 825 e 2155), localizados em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR) e um da Central de Carnes (SIF 3796), em Colombo (PR).

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Fonte: Revista Globo Rural