terça-feira, 29 de outubro de 2013

Nordeste começa a colher os frutos do Status de Livre de Febre Aftosa com Vacinação

Nordeste no futuro da pecuária, perspectivas positivas para o setor




    Assim como o Piauí, outros estados do nordeste foram reconhecidos este ano de 2013 como áreas livres de Febre Aftosa, este status de livre de Febre Aftosa com vacinação já traz grandes viabilidades para a Região Nordeste, é o que prevê o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, que aposta que a região poderá ultrapassar em breve o estado do Pará e se tornar um grande vendedor externo de animais vivos, pois após encaminhamento do relatório para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a visibilidade internacional será favorável a este mercado.
     
  Ele esclareceu ainda que se todas estas etapas forem superadas, a Assembleia Geral dos Delegados da OIE reconhecerá internacional que a Região Nordeste e norte do Pará está livre da aftosa com vacinação. Isso permitirá a venda de animais vivos para mercados externos através de embarques marítimos com redução no frete.


    Agora posterior a esta conquista, deverá surgir empresários interessados neste mais novo negócio favorecendo assim a pecuária da Região Nordeste.

Blog Vivo Agronomia levando informação de qualidade a você. Inscreva-se no blog e saiba em primeira mão das informações mais relevantes da agricultura e pecuária que acontece no Brasil e no Mundo.


O que você precisa saber sobre a Legislação Federal referente a Defesa Sanitária Vegetal

O que você precisa saber sobre a Legislação Federal referente a Defesa Sanitária Vegetal

Assunto do Concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA





     De acordo com o Decreto n. 24114/34 de 12 de abril de 1934, que retrata sobre a padronização classificação e fiscalização de produtos vegetais, seus produtos, subprodutos e resíduos de valor econômico, fica aprovado o regulamento da Sanitária Vegetal.

O que você precisa saber em cada capítulo

      Capítulo 1 – Disposições Preliminares

     É proibido a importação, comércio, transito e a exportação, em todo território nacional, de organismos vivos ou mortos, meios de cultura e todo material manipulador e de acondicionamento, em qualquer época ou estado de desenvolvimento, que possam transportar e disseminar doenças ou pragas perigosas.
     Observando as importantes referencias nos parágrafos do artigo primeiro, que são:
  1. Que a importação de espécies vegetais com terras, poderá         desde que ocorra obrigatoriamente, à desinfeção e substituição da terra à chegada;
  2. Somente para fins experimentais em estabelecimentos científicos do país, poderá ser permitido a importação de material que possam transportar e disseminar doenças ou pragas perigosas.


     Lembrando que toda permissão deverá ser concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e toda medida preventiva deverá ser prescrita pelo Conselho Nacional de Defesa Agrícola. Além de que o MAPA poderá proibir ou estabelecer condições especiais para a importação de qualquer vegetais, partes de vegetais e produtos agrícolas que provenham de países suspeitos ou assolados por doenças ou pragas, cuja introdução no país possa constituir perigo para as culturas nacionais, sendo de responsabilidade deste órgão listar produtos e países referente ao citado acima.

Acompanhe o blog Vivo Agronomia e fique por dentro do que você precisa saber sobre a Legislação para passar no Concurso do MAPA, os capítulos posteriores serão apresentados nos próximos artigos.

Quer estudar outros assuntos do concurso? Sugiro os artigos do Blog, preparado especialmente para você se preparar.




A fruticultura no sul do Brasil sofre com as chuvas

As perdas chegam a 70% no cultivo do pêssego e a 30% para o cultivo da uva



     Nos últimos dias, devido ao grande volume de chuva, os produtores Rio Grande do Sul tiveram prejuízos bastante elevados, chegando a perdas de 20% das parreiras e 70% nos pomares de pêssego.



     Carlos Barbosa e Garibalde são as cidades mais afetadas pela alta pluviosidade registrada. Garibalde  produz anualmente 150 mil quilos de uva e a prefeitura prevê que 30% da área plantada esteja perdida.


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Fonte: RuralBr

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Entomologia


Já estudou para o Concurso essa semana? Acompanhe o Blog e estude semanalmente pelos resumos dos conteúdos do concurso.


Um dos assuntos que são cobrados no concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é a Entomologia, ciência esta que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e relações com o homem, as plantas e os animais. Esta ciência que faz parte da Agronomia é proveniente da união de dois radicais gregos entomon = inseto e logos = estudo e vem sendo empregada desde Aristóteles.



A Entomologia já vem sendo estudada a muito tempo, desde o Egito antigo, além dos gafanhotos citados no Antigo Testamento. No entanto, como ciência a Entomologia só ganhou impulso com Aristóteles (384-322 A.C), que escreveu o resumo mais fiel sobre os insetos de sua época. Depois vieram os romanos, que tinha como interesse a guerra, após este período, no século XV e XVI, movimento chamado de reforma cientifica, os entomologistas começam a estudar e observar os insetos e a partir daí iniciam-se as pesquisas visando o conhecimento.

No Brasil, as pesquisas com entomologia iniciaram-se em meados do século passado com vários pesquisadores estrangeiros, sendo que neste século são inúmeras as pesquisas realizadas por centenas de cientistas que se dedicam a entomologia. Mais especificamente no campo florestal, a entomologia ganhou força a partir da implantação dos primeiros reflorestamentos na década de 60, passando a fazer parte da área de pesquisa florestal denominada Proteção Florestal, que compreende o estudo e a prevenção dos incêndios, doenças e pragas florestais.

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Aprovado incentivo para irrigação por Gotejamento ou Microaspersão

Uma conquista no incentivo a sustentabilidade uso racional da água é preocupação do Senado

      Irrigação por gotejo

     Irrigação por microaspersão 

     De acordo com Luis Carlos Heinze (PP-RS), relator do projeto de Lei, na sua fala diz que incentivar metodologias que consomem pouca água é imprescindível tendo em vista o uso racional e moderado deste recurso escasso e finito.

    O autor da proposta, ex-senador Marcelo Crivella, também tem essa preocupação com o uso de inadequado da água, pois utilizar tecnologias com maior eficiência, utilizando equipamentos de aplicação de baixa vazão e alta frequência, são situações observadas na irrigação por gotejamento e microaspersão.

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Fonte: RuralBr




Horta em Apartamento, vamos cultivar essa idéia



Além de ótima terapia, sua alimentação fica bem melhor





Primeiro passo -
 Escolha do local 
As hortaliças precisam receber, no mínimo, cinco horas de luz solar por dia. Por isso, o ideal é instalar a horta na varanda ou junto à janela. Prefira locais que recebem sol pela manhã. 

Segundo passo - Onde plantar? 
Em qualquer vasilhame, de jardineiras a jarros (com volume mínimo de 1 litro) até canos de PVC (de 30 cm de diâmetro) cortados ao meio. Dá para usar também garrafas PET de 2 litros (cortadas acima da metade) ou carrinhos de mão. É preciso sempre furar embaixo para a drenagem da água, pois o excesso de água é prejudicial para as hortaliças.

Terceiro passo - Preparo do solo 
Melhor comprar terra pronta, com matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e potássio, aconselha o técnico agrícola Adejar Gualberto Marinho, da Embrapa Hortaliças. “O ideal é que a terra tenha pH 6. Se o solo for ácido demais, as plantas não vingarão”, afirma. 

Quarto passo - Seleção das culturas
Escolha e comece com hortaliças de raízes curtas, como alface, coentro, cebolinha, depois avance para outras de raízes curtas como: salsa, pimentão e couve-folha, ou até frutas de pequeno porte, como tomate-cereja e morango. Não recomenda-se plantar vegetais de raízes longas, como cenoura, rabanete e mandioquinha, não se adaptam bem a solos pouco profundos.

Quinto passo - Cuidados no plantio 
A plantação começa com sementes ou mudas, dependendo da cultura. Pesquise o espaçamento ideal de cada planta para que ela cresça plenamente. Um pé de alface, por exemplo, deve ser plantado a 20 cm dos demais, enquanto para tomate e couve a distância sobe para 35 cm. 

Sexto passo - Rega e manutenção 
No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Depois, basta uma rega diária, de preferência pela manhã. Retire plantas invasoras e proteja a horta de insetos, principalmente borboletas. Seus ovos viram larvas, que se alimentam das plantas.

Fonte: Abril

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Epidemias Famosas no Brasil e no Mundo


    EPIDEMIAS FAMOSAS

A doenças de plantas sempre estiveram presentes, de modo equilibrado, desde a antiguidade, mas devido à demanda no consumo alimentar e também como moeda de troca, a agricultura começou a ter um aspecto comercial e a partir de então a severidade das doenças cresceram, tendo em vista a quebra do equilíbrio biológico. Plantas epatógenos mantém equilíbrio na natureza e segue a teoria de Charles Darwin, no qual permanece os mais resistentes e desaparecem os mais susceptíveis. Ao longo dos anos, devido a busca cada vez maior por produtividade de culturas de interesse econômico, iniciou-se a busca por variedades mais produtivas e esquecendo-se da resistência das plantas às doenças, motivo este que ocasionou verdadeiros colapsos na agricultura brasileira e mundial.
Entretanto, estas epidemias são assuntos que caem no Concurso do MAPA e um breve resumo destas pragas estão a seguir, abrangendo as que mais são conhecidas no mundo e no Brasil.

      MUNDIAIS

Requeima da batata - Causada pelo fungo Phytophthora infestans, esta doença ocasionou enorme prejuízo econômico, pois a batata era a base da alimentação na Europa Acidental, sendo a Irlanda e a Inglaterra os países mais afetado por esta patologia.


Míldio da videira - Causado pelo fungo Plasmopara viticola, o míldio foi levado à França por meio de mudas importadas da América e chegando na Europa as videiras susceptíveis e com condições ambientais favoráveis, levaram a índices alarmantes, no qual a França, onde o vinho era um dos mais importantes produtos comerciais, foi gravemente afetada.



Helmintosporiose do Arroz - Causado pelo fungo Helminthosporium oryzae, hoje denominado Bipolaris oryzae, dizimaram plantações na Índia, fato ocorrido durante a segunda guerra mundial, além das condições favoráveis e susceptibilidade do arrroz, os problemas políticos decorrente da ocupação japonesa da Ásia e o desinteresse da Inglaterra pelas colônias, intensificaram os problemas alimentares.




      NO BRASIL

Mosaico da cana-de-açúcar – Causado por vírus que provavelmente foi trazido da Argentina, onde a maioria das variedades da época era a Saccharum officinarum, que devido a sua alta sucetibilidade favoreceu a disseminação do vírus nos canaviais, gerando u queda brusca na produção de etanol, problema este sanado somente com a introdução das variedades resistentes ao vírus.



Complexo de doenças dos citros - Em 1940, cerca de 80% das plantas cítricas do Estado de São Paulo eram variedades comerciais, principalmente laranjas doces (Citrus sinensis) enxertadas sobre laranjas azedas (Citrus aurantium), pois esta era resistente à gomose dos citros, causada pelo fungo Phytophthora spp. Nessa época ocorreu uma virose chamada tristeza dos citros, cujo vírus e transmitido por pulgões e se dissemina rapidamente. Em 1946, a doença havia causado a morte de aproximadamente 6 milhões de plantas cítricas. Devido à ocorrência da tristeza, a laranja azeda foi substituída por outros porta- enxertos, como o limão cravo, com resistência razoável à gomose e tolerância à tristeza. No entanto, em torno de 1955, ocorreu uma nova doença em plantas enxertadas em limão cravo, denominada exocorte, causada por um organismo chamado viróide. Esta doença destruiu muitos plantios, mas como a transmissão era feita apenas por enxertia, o emprego de borbulhas oriundas de plantas sadias a controlou efetivamente. Em 1957, foram descobertos focos de cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. citri. A erradicação de plantas doentes foi a opção de controle adotada, o que resultou, somente no oeste do Estado de São Paulo, na destruição de 2 milhões de árvores entre 1957 e 1979, sem o alcance do sucesso esperado.

Murcha do algodoeiro – Causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. Vasinfectum, no qual proporcionou busca de variedades resistentes e com qualidades agronômicas altamente produtivas, este estudo resultou nas variedades IACRM3 e IACRM4.




Mal do Panamá - Também ocasionado por fungo, Fusarium oxysporum f.sp. Cubense, foi constatada no Brasil no ano de 1920, sendo a banana-maçã a mais afetada, devido a sua alta suscetibilidade, chegando a desaparecer do estado de São Paulo e substituídas pelas variedades que eram resistentes, no caso a nanica e o nanicão.



Ferrugem do cafeeiro – Causada pelo fungo Hemileia vastatrix, a ferrugem era temida no Brasil e na década de 70 foi observado primeiro foco em Itabuna na Bahia. A primeira medida a ser instruída foi a erradicação de todos os cafezais afetados, mas como não ocorreu como planejado, iniciou-se a busca por tratamento químico e descobriu-se que os fungicidas cúpricos revelaram-se mais eficientes no combate a ferrugem e atualmente já existem variedades resistentes ao patógeno encontrado no Brasil.



Mal das folhas da seringueira
Até o início do século X, Brasil e Peru eram os únicos produtores de borracha natural a nível mundial. A produção era obtida diretamente da floresta amazônica, local de origem da seringueira, a partir de árvores que cresciam naturalmente na selva. Até 1912, o Brasil detinha a posição de maior produtor e exportador, enquanto em 1957 éramos importadores de borracha, situação mantida até hoje, quando cerca de 75% de nossas necessidades vêm do exterior, principalmente do sudeste asiático (Malásia, Tailândia e Indonésia). A aventura da borracha no sudeste asiático começou em 1876, quando o botânico inglês Wickham coletou sementes de Hevea no Pará e enviou-as para Londres. Mudas originárias destas sementes foram remetidas para o Ceilão (atual Sri Lanka), de onde se espalharam pelos países vizinhos. Animados com o sucesso inglês no sudeste asiático, os americanos da poderosa Ford Motor Company decidiram estabelecer plantações de seringueira no Brasil, próximo a Santarém, às margens do rio Tapajós. Em 1928, 4.0 ha já haviam sido plantados, em grande parte com material botânico proveniente da Ásia. Entretanto, o ataque do fungo Microcyclus ulei foi tão intenso que os seringais foram abandonados em 1934.
Um novo projeto foi inciado pela Ford no mesmo ano, alguns quilômetros rio acima. Em 1942, 6.478 ha haviam sido plantas com clones asiáticos de alta produtividade. No ano seguinte, M. ulei atacou novamente, devastando as plantações e levando ao abandono do projeto dois anos depois. Os motivos para o fracasso na exploração da seringueira em plantios efetuados na região amazônica são inúmeros, entretanto, o principal motivo para o sucesso no sudeste asiático é a não ocorrência do mal das folhas naquela região.



Vassoura-de-bruxa do cacaueiro – Causado pelo fungo Crinipellis perniciosa, este que originário da Região Amazônica, foi constatada sua presença na Bahia, maior produtor de Cacau no Brasil, no ano de 1989, que além do problema econômico a doença ocasionou êxodo rural e desemprego.



Estes exemplos que aqui trouxemos, são todos prejudiciais para a agricultura do mundo e do Brasil, por isso a importância da prevenção de doenças já existentes em nosso país, assim como pragas exóticas que poderão vir a afetar a agricultura brasileira, organismos estes, conhecidos como pragas quarentenárias, no qual já falamos delas em outro post, sugerimos a leitura do artigo PragasQuarentenárias.


Fonte: MICHEREFF, S.J. Fundamentos de Fitopatologia.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pesquisa de pós-doutorado estuda o moko da bananeira

Estudo investiga bactéria do moko da bananeira em Sergipe





Christtianno Rollemberg, através de seu projeto de pesquisa de pós-doutorado, investigará a bactéria Ralstonia solanacearum raça 2, agente causal do moko da bananeira, em solo sergipano.

Esta bactéria, é considerada uma praga quarentenária de nível A2 pelo Ministério da Agricultura. As pragas quarentenárias são divididas em dois grupos, A1 e A2, sendo o primeiro, as pragas exóticas ao país importador, no caso o Brasil e o segundo grupo são pragas de importância econômica já presente no país, mas que sua distribuição é controlada pelo MAPA.

Devido a sua capacidade em causar danos em outros cultivos, em cerca de 450 espécies de plantas, entre as quais culturas de alto valor econômico, como tomate, batata, berinjela e pimentão e seu controle ser extremamente difícil, devido a ampla gama de hospedeiros, é que observa-se a importância desta pesquisa para a agricultura brasileira, pois os métodos de controle existentes estão baseados em práticas culturais, como eliminação de ráquis florais e de plantas ou materiais vegetativos contaminados.

Fique ligado, que no blog Vivo Agronomia, você fica por dentro do que acontece no mundo da agronomia. Recomendo ainda o artigo sobre Fitopatologia, um dos assuntos que cairá no concurso do MAPA.

Fonte: EMBRAPA





Sistema Silvipastoril


Você conhece sobre o Sistema Silvipastoril








       Sistema Silvipastoril (SSP) é a interação entre árvores, pastagem e animal, numa mesma área, de modo a maximizar o uso da área, com objetivo de aumentos na produtividade, melhor utilização dos recursos naturais e maior conforto térmico aos animais. Devido ao grande potencial desta atividade, muitas ramificações surgiram, diferenciando nos animais, árvores e pastagens utilizadas. Esta metodologia, é de extrema importância devido ao benefício direto proporcionado ao solo, as pastagens, recursos hídricos e indireto a flora e fauna.

Acompanha o blog Vivo Agronomia e saiba mais sobre este assunto.



Fonte:EMBRAPA

Fitopatologia - Conceito e História



Fitopatologia, ciência que estuda os organismos e condições ambientais que causam doenças em plantas, sendo portanto um dos tópicos que o Fiscal Federal Agropecuário do MAPA precisa saber.






   É uma palavra de origem grega (phyton = planta, pathos = doença e logos = estudo), podendo ser definida como a ciência que estuda as doenças em plantas, abrangendo todos os seus aspectos, desde o diagnóstico, sintomas, etiologia até sua profilaxia.

   As primeiras comprovações parasitárias foi esclarecidos por De Bary (1853), estabelecendo assim a Fitopatologia como a ciência que estudas as doenças das plantas. No início, muitas dificuldades foram encontradas pelos estudiosos deste ramo científico, entre elas estava o entrave de considerara o que estava doente ou sadio, o que era doença ou injúria física, entre outras dúvidas da época.
   
   A partir de então, muitas definições surgiram, entre elas está a de Gaümann (1946), que diz: “Doença de planta é um processo dinâmico, no qual hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se influenciam mutuamente, do que resultam modificações morfológicas e fisiológicas” e Walker (1950), que diz “Plantas doentes são caracterizadas por mudanças na sua estrutura ou processos fisiológicos acarretadas por ambiente desfavorável ou por algum agente parasitário”.

   No entanto, os agentes de natureza infecciosa que causam danos as plantas incluem fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus e viróides, nematóides, protozoários e plantas parasitas superiores. Esses patógenos causam doenças nas plantas da seguinte forma:
     a) Debilitando ou enfraquecendo o hospedeiro por absorção contínua de nutrientes da célula hospedeira para seu uso; 
     b) Destruindo ou causando distúrbios no metabolismo da célula hospedeira através de toxinas, enzimas ou substâncias reguladoras de crescimento por eles secretados;
     c) Bloqueando o transporte de alimentos, nutrientes minerais e água através de tecidos condutores;
     d) Consumindo o conteúdo da célula dos hospedeiro mediante contato.

   Dentre as causas de natureza não infecciosa destacam-se as condições desfavoráveis do ambiente (temperatura excessivamente baixa ou alta, deficiência ou excesso de umidade, deficiência ou excesso de luz, deficiência de oxigênio, poluição do ar), as deficiências e/ou desequilíbrios nutricionais e o efeito de fatores químicos.
   
   Estude para o concurso do MAPA, pelo blog Vivo Agronomia, cada semana um resumo sobre o que devemos saber para passar no certame e ser um Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Glauco Lima de Oliveira
Eng. Agrônomo








segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Previsão da safra da soja 2013/2014



Resumo semanal da soja, divulgado pela IMEA, confirma as perspectivas de mais uma elevação na safra.




              De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária - IMEA a intenção de semeadura da safra 2013/14, é superação, tanto na área, como na produção do Estado, indo ao encontro do aumento da produção em todo o Brasil. Mato Grosso deve semear uma área de 8,3 milhões de hectares, produzindo 25,7 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 51,6 sacas por ha. Esse levantamento tem como principal inovação o uso de imagens de satélite para auxiliar a definir a área semeada, que mesmo assim não mostrou grande modificação do primeiro levantamento, apenas alguns ajustes sobre as áreas das regiões. A região médio-norte, continua como principal produtora, com uma área de quase três milhões de ha, e uma elevação de 2,4% na área nesta safra. O maior aumento em ternos percentuais ocorre na região norte, com 30% de alta, semeando 143 mil ha, porém, em ternos absolutos, a região que terá o maior incremento de área é a nordeste, que deve elevar sua área em quase 130 mil ha, sendo a terceira maior região produtora, com 1,2 milhão de ha. Sob essas boas expectativas de produção, cai também o grande risco empregado sobre essa temporada. Com o maior custo de produção da história, e com preços menores que os da temporada passada, o limite entre lucro e prejuízo está muito próximo, requerendo uma atenção especial dos produtores, que devem ficar atentos a seus custos e analisarem o momento de comercializar, visto que as oportunidades de bons negócios nesta safra podem ser menores que nas anteriores. 

Fonte: IMEA

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O que são Pragas Quarentenárias?


Um dos assuntos que cairá na prova do Concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, são as Pragas Quarentenárias, assunto simples mas de extrema segurança para países importadores.




Os organismos de natureza (animal e/ou vegetal), presente em outros países ou regiões, mesmo tendo um controle permanente, constituindo ameaça à economia agrícola do país ou região importadora são consideradas “Pragas Quarentenárias”. Este conceito é aplicado a estes organismos que na sua maioria são pragas exóticas para o país ou região e podem ser transportados de um local para outro, auxiliados pelo homem e seus meios de transporte, através do trânsito de plantas, animais ou por frutos e sementes infestadas.

Estas pragas são divididas em duas categorias:
A1 – Pragas exóticas não presentes no país importador;
A2 – Pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a programa oficial de controle.

No Brasil, as pragas consideradas quarentenárias na Fruticultura são as moscas-das-frutas: Anastrepha ludens (moca-das-frutas mexicana), Anastrepha suspensa (mosca-das-frutas do Caribe), Ceratitis rosa (mosca-das-frutas-de-natal), Daucs cucurbitae (mosca-do-melão), D. tryoni (mosca-de-queensland), Toxotripana curvicauda (mosca-do-mamão) e Bactrocera carambolae (mosca-da-carambola).

Além das moscas-das-frutas citadas, são ainda relacionadas como pragas quarentenárias para as frutíferas no Brasil: a mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi), o gorgulho da manga (Sternochetus mangiferae) e a cochonilha rosada (Maconellicoccus hirsutus). No caso específico da manga, o impacto negativo da introdução da mosca-da-carambola, bem como da mosca-negra-dos-citros e de outras pragas A1, como o gorgulho-da-manga e a cochonilha rosada, pode ter consequências desastrosas tanto econômica quanto ambientalmente. Mas medidas preventivas para evitar a entrada dessas pragas no Brasil e na região do Vale do São Francisco estão sendo tomadas.
De maneira semelhante, também estão sendo executadas medidas preventivas para evitar a entrada de pragas do tipo A2 no Vale do São Francisco uma vez que a ocorrência deste tipo de praga em alguns estados brasileiros foi registrada.

Fonte: EMBRAPA