segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pesquisador da Embrapa Meio-Norte desenvolve defensivo natural contra a Lagarta-do-Cartucho

A Lagarta-do-Cartucho chega a comprometer em até 40% da produção nacional de milho no Brasil, com isso a EMBRAPA desenvolveu um inseticida natural


 
 
O defensivo natural contra a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é um óleo essencial extraído da planta Pimenta-de-macaco (Piper tuberculatum), essa é a mais nova aposta da Embrapa no combate à Lagarta. De acordo com pesquisa realizada na Embrapa Meio-Norte (PI), o óleo é repelente e biocida, ou seja, matando a lagarta nas primeiras aplicações, podendo extrair este óleo na própria propriedade com auxílio de um destilador.
 
O trabalho realizado pelo pesquisador Paulo Henrique Soares, durou três anos na cidade de Teresina-PI e na conclusão do estudo, observou-se ainda a eficiência do óleo no combate à vaquinha (Cerotoma arcuatus), o pulgão-preto (Aphis craccivora) e o percevejo (Crinocerus sanctus), que atacam principalmente o feijão-caupi.
 
De acordo com o pesquisador, o próximo desafio é identificar quais substâncias têm ação direta no extermínio dos insetos afim de aprimorar seu uso, tendo em vista que o óleo possui 54 substâncias químicas naturais. Outro estudo necessário é a definição do melhor manejo para o cultivo da pimenta-de-macaco, afim de otimizar a produção do óleo, tendo em vista que é uma planta predominante em regiões tropicais, abrindo um leque de oportunidades para novas pesquisas com plantas nativas.

O professor Flávio Luiz Crespo, coordenador adjunto do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Agricultura Orgânica da Universidade Estadual do Piauí vê esse trabalho como uma excelente alternativa no controle de pragas, lembrando que a produção agrícola convencional "trava uma verdadeira guerra contra os insetos, que estão no mundo há 250 milhões de anos, causando prejuízos econômicos e ambientais, devido ao uso de inseticidas químicos". E mesmo com todo o "aparato de guerra", como o professor classifica as ações dos produtores para vencer as pragas, a produção de milho no Brasil ainda sofre quedas de até 40% todo ano.
 
No Brasil,  os agricultores usam inseticidas naturais no combate a pragas e doenças, sendo mais comuns os  óleos essenciais da folha de canela (Cinnamomum zeylanicum), da folha de louro (Laurus nobilis), da folha de goiaba  (Psidium guajava) e de sementes de nim  (Azadirachta indica). A eficácia dessas substâncias foi comprovada em pesquisas realizadas na Universidade de São Paulo e na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, há quase 10 anos.
 
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FONTE: CANALRURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

EMBRAPA LANÇA MAPEAMENTO DIGITAL DO SOLO BRASILEIRO


Embrapa Solos lança o mapa digital de carbono orgânico dos solos brasileiros, utilizando uma modelagem matemática e conhecimentos levantados em campo.



O mapeamento feito pela Embrapa Solos, ajuda em diversos programas de conservação de recursos naturais. E o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa), é um dos beneficiados, que através destes dados, poderá utilizá-lo para direcionar práticas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Essa metodologia utilizada, possibilita correlacionar as variáveis ambientais que determinam a formação dos solos e com isso predizer outras informações que não foram medidas. Dessa forma, reduz-se custo e tempo, uma vez que se fosse levantado pelo modelo tradicional esse projeto custaria milhões de reais e anos de trabalho.

No Brasil, a Embrapa coordena a Rede Brasileira de Pesquisa em Mapeamento Digital de Solos (Rede MDS) com o objetivo de avançar a pesquisa, juntando interessados e parceiros na área de ensino, pesquisa e extensão. No exterior, o consórcio GlobalSoilMap.net é o ponto de encontro dos estudiosos do assunto. Criada em 2009, a rede tem Lourdes Mendonça coordenando as ações na América Latina e Caribe. Participam ainda a Universidade de Columbia (Estados Unidos), o Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica (INRA-França) e a Universidade de Sydney (Austrália).

O estudo do solo no campo, conhecido como Pedologia, utiliza a Pedometria, desde a década de 60, para auxiliar na aplicação de modelos matemáticos, esses modelos matemáticos tem evoluido e contribuido no conhecimento prático do pedológo com os dados estatísticos e numéricos da pedologia quantitativa. Na década de 80, a geoestatíscica passa a ajudar nas informações sobre o solo e o Mapeamento Digital dos Solos (MDS) surge, unindo a geologia, geomorfologia e os fatores que influenciam na formação do solo: clima, organismos, relevo, material de origem e tempo, com isso possibilitou-se o maior conhecimento sobre as relações solo-paisagem, e a automatização de processos via mapeamento digital de propriedades e classes de solos. Hoje a pedologia é uma ciência que depende das abordagens quantitativas e qualitativas, o que exige a participação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

Alguns países já estão totalmente mapeados com ótimas escala de detalhamentos, no Brasil a informação espacial sobre classes e propriedades de solos não está disponível para a maioria das regiões e de acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, Éder Martins, é necessário desenvolver pesquisas com abrangência nacional, com foco nas ferramentas metodológicas e a contínua formação de recursos humanos capazes de aplicar o MDS nas questões nacionais, como é o caso de desenvolvimento de manejos do solo para captura de gases de efeito estufa, e para isso é imprescindível o conhecimento do comportamento do carbono em solos, o que o MDS pode responder.
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FONTE: RURALBR; EMBRAPA






segunda-feira, 15 de setembro de 2014

UTILIZAÇÃO INDISCRIMINADA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NAS LAVOURAS DE MATO GROSSO


Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso – APROSOJA/MT, teme o surgimento de pragas super-resistentes.




O uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras de soja e milho, vem preocupando produtores de Mato Grosso, pois a utilização do mesmo princípio atívo, pode favorecer o surgimento de pragas super-resistentes. Com isso, a Aprosoja-MT, busca junto aos produtores, um manejo mais adequado.

O mesmo acontece na utilização de fungicidas, produtos estes que são bastante utilizados no combate à ferrugem asiática, uma das principais preocupações dos produtores de soja, e na prática, nota-se que não existe uma orientação correta, principalmente nos canais de venda, local onde deveria estar um Engenheiro Agrônomo, orientando sobre uso e a importancia da alternancia do princípio ativo desses produtos. Mas o que se observa, é a estrita preocupação apenas na venda de agrotóxicos e isso pode condenar a cultura da soja no Brasil.

Existe hoje no mercado, três produtos com princípios ativos diferentes para serem utilizados no combate à ferrugem asiática, mas essa alternancia não está sendo utilizada. Por se tratar de assunto de extrema importância, a Aprosoja-MA, está realizando uma campanha que busca conscientizar os produtores rurais para a importância de se fazer o manejo adequado dos defensivos.

Em depoimento ao Canal Rural, o agricultor Luiz Antônio Rodrigues, produtor de soja no município de Alto Garças (MT), sofreu em 2013 com o ataque da lagarta Helicoverpa armígera e em desespero e falta de orientação, tanto das empresas que vendem os produtos quanto de acompanhanmento de profissional, o produtor chegou a aplicar várias vezes os inseticidas com o mesmo princípio ativo. Na sua área de 1.400 hectares cultivadas com soja, o ataque generalizado da lagarta, fez com que ele realiza-se, sem preocupação sobre o modo de usar e as dosagens corretas, seis a nove aplicações, gerando um custo de quase cinco sacos por hectare.

Entretanto, buscar orientação profissional de um engenheiro agrônomo, para que seja feita, efetivamente, a rotação de princípio ativo e a correta dosagem, além do manejo integrado depragas, visando garantir a eficiência produtiva é fundamental para que o produtor adote práticas mais coerentes e de forma mais consciente.

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FONTE: RuralBR






sexta-feira, 12 de setembro de 2014

50 ANOS DO ESTATUTO DA TERRA


A lei nº 4.504 de 30 de novembro de 1964, completa em 2014 seus 50 anos. Uma das primeiras criação do governo militar, após o Golpe de Estado em 1964.

Foto: revocultura.blogspot.com.br
Após o Golpe de Estado de 1º de Abril de 1964 que encerrou o governo do Presidente da República, democraticamente eleito, João Goulart, também conhecido como Jango, foi lançado pelo Governo Militar, o Estatuto da Terra (Lei 4.504 de 30/11/1964) com intuito de apaziguar os movimentos campesinos que estavam atuantes e abalando a estrutura rural brasileira.
Vale lembrar que as Ligas Camponesas e seu advogado e líder Francisco Julião estavam se organizando e a Igreja Católica, juntamente com o PCB estavam atuando também junto aos trabalhadores rurais. Tendo em vista que o presidente deposto João Goulart havia estipulado um Reforma Agrária dentre as suas reformas de base. Ou seja, o governo militar tinha que dar uma satisfação legal para esses movimentos que vinham se multiplicando no país.
Apesar de importantes peças para o ordenamento jurídico brasileiro, seu conteúdo é muito pouco difundido, e conta com poucos especialistas no meio doutrinário. Conquanto seus conceitos abarquem definições de cunho inteiramente político, servem para nortear as ações de órgãos governamentais de fomento agrícola e de reforma agrária, como o Instituto Nacional de Reforma Agrária – INCRA.
Mas para melhor compreensão deste Estatuto, vamos entender os principais pontos da Reforma Agrária que esta Lei estabelece, tendo em vista que a mesma regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis rurais, para os fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola.
De acordo com o referido estatuto, conceitua-se Reforma Agrária como sendo o conjunto de medidas que visem promover a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade e entende-se por Política Agrícola como sendo o conjunto de providências de amparo à propriedade da terra, que se destinem a orientar, no interesse da economia rural, as atividades agropecuárias, seja no sentido de garantir-lhes o pleno emprego, seja no de harmonizá-las com o processo de industrialização do país.
No entanto, para pôr em prática a Reforma Agrária de que trata a Lei nº 4.504, toda e qualquer propriedade privada deve ter uma função social condicionado ao bem-estar coletivo, como prevê a Constituição Federal e caracterizado no Estatuto da Terra, caso não esteja cumprindo estes requisitos o Poder Público deverá promover a gradativa extinção das formas de ocupação e de exploração da terra que contrariem a sua função social.

Então, a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL , em seu Art. 186., define que se a função social for realmente cumprida, a mesma deve atender, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

O descumprimento da função social, é um dos principais fatores que promovem a Reforma Agrária e a implantação desta é feito em terras particulares e terá prioridade quando se tratar de zonas críticas ou de tensão social, estabelecendo um sistema de relações entre o homem, a propriedade rural e o uso da terra, capaz de promover a justiça social, o progresso e o bem-estar do trabalhador rural e o desenvolvimento econômico do país, com a gradual extinção do minifúndio e do latifúndio, conforme retrata os artigos 15 e 16 do estatuto da terra.
No entanto, caracteriza-se Minifúndio todo e qualquer imóvel rural de área e possibilidades inferiores à propriedade familiar e Latifúndio como imóvel rural que exceda o limite de 600 vezes o módulo rural da área e Módulo Rural é a menor unidade de terra capaz de garantir o sustento de uma família, levando em consideração as características ambientais variáveis, tendo tamanhos diferentes de acordo com o bioma em que está inserido.
Já no artigo 18, o Estatuto lista as finalidades da desapropriação por interesse social como condicionar o uso da terra à sua função social; promover a justa e adequada distribuição da propriedade; obrigar a exploração racional da terra; permitir a recuperação social e econômica de regiões; estimular pesquisas pioneiras, experimentação, demonstração e assistência técnica; efetuar obras de renovação, melhoria e valorização dos recursos naturais; incrementar a eletrificação e a industrialização no meio rural; facultar a criação de áreas de proteção à fauna, à flora ou a outros recursos naturais, a fim de preservá-los de atividades predatórias.
Com essas finalidades busca-se o levantamento do nível de vida do trabalhador rural; a conservação dos recursos naturais e a recuperação social e econômica de determinadas áreas e o aumento da produção e da produtividade no setor primário. Além da assistência técnica, mecanização agrícola, expansão creditícia e outras medidas que elevem a produtividade agrícola. Essa elevação permeava também o objetivo de extinguir gradualmente os latifúndios e os minifúndios da estrutura rural brasileira, de maneira a tornar mais eficiente o aproveitamento do espaço agrícola do ponto de vista social e produtivo.
No ano de seu cinquentenário, observa-se que o Estatuto da Terra não foi capaz de solucionar os graves problemas fundiários do país devido falta de estrutura dos órgãos federais para apoiar os assentamentos da reforma agrária e promover a regularização fundiária no país.
Após a elaboração e lançamento da Estatuto da Terra, surgi a necessidade de criar um órgão para a implantação do referido estatuto e com isso, no mesmo ano, é criado o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (Ibra) e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural (Inda) e somente em 1970 o Governo Federal cria o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), absorvendo as atribuições do Ibra e do Inda.
No início da década de 80, com o agravamento dos conflitos pela posse de terra, na região Norte do País, através do Decreto nº 87.457, cria-se o Ministério Extraordinário para Assuntos Fundiários (Meaf) e após dois anos, em 1984, transfere competências do Incra para o Ministério da Agricultura.
No governo do presidente José Sarney, em 1985, elaborou-se o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), previsto no Estatuto da Terra. Criou-se para isso o Ministério Extraordinário para o Desenvolvimento e a Reforma Agrária (Mirad), mas quatro anos depois os resultados foram pouco expressivos. Mas em 1987 o Incra foi extinto e o Mirad, extinto em 1989. A partir daí a responsabilidade pela reforma agrária passou para o Ministério da Agricultura, recriando o Incra em 1989, rejeitando o decreto-lei que o extinguira, mas o órgão permaneceu semi-paralisado, por falta de verba e de apoio político. Para tentar resolver, o governo cria em 1996, o Ministério Extraordinário de Política Fundiária, ao qual imediatamente se incorporou o Incra. E somente no ano 2000, o Decreto nº. 3.338, cria o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Como pode-se observar a Referida Reforma Agrária tão sonhada no Estatuto da Terra, após meio século, continua parada no tempo e com a morosidade do poder público para corrigir e atender as necessidades dos projetos, principalmente em infraestrutura, ou seja, o governo dá a terra mas não dá as condições para o produtor sobreviver.
O poder público chega muito atrasado para identificar quem tem perfil, as exigências, as legislações que vencem, as pessoas que querem pagar a regularização e não conseguem, são essas coisas que fugiram do controle. E mesmo com a falta de controle, no ano de 2009, o governo federal cria o programa Terra Legal para a regularização acima dos 15 módulos, ficando os pequenos sem alternativa.
Sem falar no descaso do Governo Federal às propostas por ele mesmo elaboradas, o mesmo vem com o passar dos anos abandonando e deixando de lado a reforma agrária com a falta de estrutura física e bons salários aos funcionários do INCRA e MDA, ocasionando numa favelização dos projetos de reforma agrária. A desestruturação dos próprios órgãos hoje, como o INCRA e o MDA, que trabalham de forma precária, com salários baixos, falta de profissionais, falta de recursos para dar estrutura de trabalho, e logística, são esforços que nececitam ser rediscutido e adequado à realidade hoje com urgência e dedicação que esses 50 anos gritam, ou será que teremos que esperar mais 50 anos para ser feito alguma coisa.

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FONTE: OLHAR DIRETO; CURSO INTELLECTUS; CONSTITUIÇÃO FEDERAL; ESTATUTO DA TERRA; INCRA










sábado, 6 de setembro de 2014

PRODUTORES DE LEITE ESTÃO BUSCANDO O SISTEMA COMPOST BARN PARA INCREMENTAR A PRODUTIVIDADE


PRODUTORES DE LEITE ESTÃO BUSCANDO O SISTEMA COMPOST BARN PARA INCREMENTAR A PRODUTIVIDADE





      Compost Badded Pack Barn é um sistema de criação de vacas leiteiras que tem como objetivo proporcionar maior conforto aos animais alojados, este sistema teve início nos Estados Unidos na década de 1980 e começou a se popularizar no Brasil no ano de 2012.

     O Compost Barn, como é mais chamado, utiliza uma grande área aberta para descanso, com cama composta por serragem, lasca de madeira e esterco compostado, proporcionando uma superfície de descanso confortável e seca para as vacas em lactação. Os benefícios desse sistema estão associados à estrutura fornecida aos animais, conforto, limpeza dos animais, baixa manutenção, redução nos problemas de cascos, diminuição da contagem de células somáticas, aumento da detecção de cio, facilidade de manipulação de esterco e maior valor agregado, aumento da produção, aumento da longevidade, baixos custos de investimento, menos odores e moscas e maior liberdade de movimento e menor custo por animal quando comparadas aos sistema Free-Stall.

      Todo e qualquer sistema de criação, tem como objetivo o conforto e bem estar dos animais com intuito de atingir maiores índices de produtividades e assim como os demais sistemas, o Compost Barn tem critérios e regras na construção e manejo para que se possa atingir estas metas.
 
     De acordo com o Médico Veterinário Sandro Viechnieski, gerente e parceiro da Star Milk, propriedade que produz cerca de 6,4 milhões de litros de leite/ano localizada no Oeste do Paraná, relata um crescente aumento na construção do Compost Barn no Brasil, principalmente pelo fato de existir uma tendência do produtor em achar que é uma construção simples e de baixo custo e este fato não vem se consolidando porque como em qualquer outro tipo de confinamento existem regras que devem ser seguidas para que o alojamento venha a dar resultados duradouros.
 
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE LEITE ORGÂNICO É TENDÊNCIA NAS COOPERATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL


As constante denuncias sobre adulteração do leite no sul do país, refletiram na busca por leite e derivados naturais

Glauco Lima


Após as confirmações de contaminação por Formol em leite produzido no Rio Grande do Sul, a busca por leite orgânico tem aumentado e produtores rurais começaram a se dedicar a esta forma de produção.

Neste tipo de produção os animais são alimentados com pasto e silagem, as pastagens em piquetes rotacionados, alternando uso com descanso e rebrota, garantindo maior fertilidade e menor compactação do solo, utilizando diversificadas gramíneas com leguminosas, adubação com esterco, ração de origem orgânica, não transgênica e a utilização da homeopatia e fitoterapia no tratamento do rebanho.

Daniel Kusche, et al. (2014), Pesquisador da Faculdade de Agricultura Orgânica da Universidade Kassel – Alemanha, publicou uma recente pesquisa no Journal of the Science of Food and Agriculture, sobre a qualidade do leite orgânico comparado ao sistema convencional, demonstrando que as estratégias de alimentação usadas em sua pesquisa favorece o leite produzido naturalmente, possuindo maiores concentrações de compostos nutricionalmente benéficos.

Julita Soethe, responsável pelos exames laboratoriais da cooperativa de laticínio orgânico, relata que o leite orgânico neste sistema de produção também passa por testes antes de ser processados. Primeiramente ele é colocado no resfriador, daí é feito testes para antibióticos, caso esteja dentro das normas, em até duas horas será utilizado. Depois, faz-se análises com o produto pasteurizado para ver a qualidade e se a gordura foi para o iogurte como preconizado. A nata é resultado do aquecimento do leite a uma temperatura de 36ºC e é utilizada na produção de creme de leite.

De acordo com a Administradora da cooperativa, Adriana Kraemer, são produzidos mensalmente 1.480 litros de leite, 4.700 Kg de iogurte, 80 Kg de creme de leite e 150 Kg de manteiga, tudo orgânico. Esta cooperativa é a única no estado do Rio Grande do Sul que possui a Certificação de Processadora Orgânica de Laticínios, emitida pelo MAPA.

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Você sabe o que é Área de Refúgio? O Governo está lançando uma Portaria para regularizar a Tecnologia Bt.


Ministério da Agricultura está definindo obrigatoriedade das áreas de refúgios nas culturas de algodão, soja e milho.





Área de refúgio é o plantio de parte da lavoura com tecnologia BT, com a mesma cultura sem a utilização da tecnologia BT, de igual porte e ciclo vegetativo. Esta área de refúgio é necessária para manter a população de pragas sensíveis à toxina Bt, visando a durabilidade da tecnologia. Isso acontece quando a praga alvo sobrevive e se reproduz sem a exposição à toxina Bt, podendo até acasalar com insetos sobreviventes das áreas plantadas com a tecnologia BT.

As plantas transgênicas com atividade inseticida representam uma alternativa dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a tecnologia Bt consiste na incorporação de uma toxina isolada da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) nas plantas. E como a área de refúgio é uma recomendação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o governo pretende regulamentar as áreas de refúgio para as culturas de algodão, soja e milho.

De acordo com Ministro da Agricultura, Neri Geller, a portaria que regulamenta o refúgio ainda não tem data para publicação e que a equipe técnica do MAPA está discutindo com os setores produtivos para chegar ao porcentual adequado para as culturas que usam a tecnologia, tendo em vista as empresas que comercializam as sementes Bt, recomendam que a área de refúgio ocupe 20% da plantação.

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Nova cultivar de alface pode auxiliar na formação fetal



Ácido fólico, suplemento recomendado antes da concepção do bebê, pode ser resolvido pela nova cultivar de alface, que apresenta 15 vezes mais ácido fólico que a alface convencional.

Foto meramente ilustrativa


A nova variedade da alface transgênica desenvolvida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia pode chegar no mercado em cinco anos. Sua importância advém de sua maior concentração de ácido fólico, pois duas folhas desta variedade suprem 100% da necessidade diária de um adulto e com isso poderá ajudar a reduzir a má-formação fetal ocasionada pelo escassez do ácido fólico.


De acordo com o Pesquisador Dr. Francisco Aragão, os primeiros ensaios já foram concluídos e os resultados mostraram que o desempenho agronômico desta nova variedade foi idêntico ao de plantas convencionais, no entanto novos testes estão em andamento para produzir um produto comercial que possa ser cultivado e comercializado nas feiras e supermercados.


Ao introduzir o gene da Arabidopsis thaliana, planta modelo usada em cruzamentos genéticos, o pesquisador buscou elevar a produção natural de ácido fólico na hortaliça, processo comum em vegetais verdes-escuros como brócolis, couve e espinafre. Com isso, acredita-se que facilita o acesso da população ao nutriente e uma redução na má-formação fetal, já que no Brasil esta deficiência atinge 1,6 bebês em cada mil nascidos vivos. A anencefalia, acúmulo de líquido amniótico no cérebro, um dos tipos mais graves, ocorre em 0,6 bebês por mil nascidos vivos.


A adição compulsória de ácido fólico na farinha de trigo, imposta pelo Governo Federal, não resolve o problema, uma vez que na preparação de massas e pães, 60% da vitamina é degradada pelo calor, o mesmo ocorre no cozimento de vegetais ricos em ácido fólico.


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Fonte: RuralBr


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Quarentena Vegetal, você sabe como funciona? Assunto do concurso do MAPA

Quarentena Vegetal é um dos assuntos que podem cair na prova do concurso do MAPA






     O que é quarentena Vegetal?
         - É uma atividade que visa prevenir a difusão de pragas exóticas através de controle de vegetais importados procedentes de países ou regiões suspeitas, cujo estado sanitário na ocasião da chegada, ofereça dúvidas.

     A quarentena vegetal é regulamentada pelo decreto n. 24.114 de 12 de abril de 1934 e é controlada pela Coordenadoria  de Defesa Agropecuária - CDA do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Sendo o CDA quem determina, por critério técnico, o tempo necessário para a permanência quarentenária.

    Nos casos das importações de produtos vegetais e suas partes, deve-se fazer pedido de autorização a Superintendência do MAPA em São Paulo. De acordo com a libertação, a CDA, através de seus pontos de entrada (Aeroportos de Viracopos e Guarulhos e o Porto de Santos), prescreve-se a quarentena necessária ao material importado.

      Durante a quarentena, o material será inspecionado e após a sua última inspeção, será solicitado a liberação do material ou caso seja necessário destruir o material, será lavrado o Termo de Destruição com base nos exames laboratoriais. Após a tramitação da documentação o processo de quarentena é encerrado.


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Sugiro a leitura dos artigos: O que são pragas quarentenárias



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Você sabe por que a maçã teve preço recorde em 2013?

Crescimento da importação de maçã superou a exportação e queda na colheita da fruta impulsionou esse resultado





     De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), a safra 2012/2013 reduziu 11% comparada com a safra anterior, a produção de 1,046 milhão de toneladas foi marcado por frutos menores, devido a fatores climáticos no sul, a seca que ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2012, prejudicou o desenvolvimento da fruta.

     A variedade Gala graúda foi comercializada por R$ 72,40 a caixa de 19 kg no atacado de São Paulo, recorde no preço, tendo em vista uma redução de 10% na colheita desta variedade, mesma tendência seguiu a variedade Fuji, redução de 15% inferior, colheita totalizando 354 mil toneladas.

     Devido a redução na produção da fruta, observou-se que a importação cresceu, superando a receita de exportações. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, foi embarcado 83 mil toneladas de maçã, 24% maior que a temporada anterior, mesmo com esse crescimento na exportação o Brasil comprou 65 mil toneladas, de janeiro a outubro de 2013, sendo gasto US$ 67 milhões, US$ 6 milhões  a mais que o ganho com a importação, ou seja, déficit para o setor comparado com anos anteriores.

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Fonte: RuralBr



domingo, 5 de janeiro de 2014

Entenda como é feito o Adudo Orgânico 100% Vegetal

Sem contaminação biológica e de baixo custo, compostagem 100% vegetal apresenta qualidade superior aos similares encontrados no mercado


Compostagem Vegetal
        


     O pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Marco Antônio Leal, desenvolveu a tecnologia para a produção de adubos e substratos orgânicos totalmente de origem vegetal. A maioria dos adubos orgânicos produzidos e disponível no mercado utilizam esterco bovino e cama aviária, o que eleva o custo de produção, além dos riscos de apresentarem contaminação química e/ou biológica.

     O composto desenvolvido pelo pesquisador, pode ser produzida em qualquer propriedade, pois a técnica utiliza um processo simples sem necessidade de investimento em infra-estrutura.

  Confira o vídeo que a embrapa disponibilizou sobre esta tecnologia e fique ligado no Blogger VivoAgronomia e saiba o que acontece na agronomia do Brasil e do Mundo.






Fonte: RuralBr