segunda-feira, 15 de setembro de 2014

UTILIZAÇÃO INDISCRIMINADA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NAS LAVOURAS DE MATO GROSSO


Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso – APROSOJA/MT, teme o surgimento de pragas super-resistentes.




O uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras de soja e milho, vem preocupando produtores de Mato Grosso, pois a utilização do mesmo princípio atívo, pode favorecer o surgimento de pragas super-resistentes. Com isso, a Aprosoja-MT, busca junto aos produtores, um manejo mais adequado.

O mesmo acontece na utilização de fungicidas, produtos estes que são bastante utilizados no combate à ferrugem asiática, uma das principais preocupações dos produtores de soja, e na prática, nota-se que não existe uma orientação correta, principalmente nos canais de venda, local onde deveria estar um Engenheiro Agrônomo, orientando sobre uso e a importancia da alternancia do princípio ativo desses produtos. Mas o que se observa, é a estrita preocupação apenas na venda de agrotóxicos e isso pode condenar a cultura da soja no Brasil.

Existe hoje no mercado, três produtos com princípios ativos diferentes para serem utilizados no combate à ferrugem asiática, mas essa alternancia não está sendo utilizada. Por se tratar de assunto de extrema importância, a Aprosoja-MA, está realizando uma campanha que busca conscientizar os produtores rurais para a importância de se fazer o manejo adequado dos defensivos.

Em depoimento ao Canal Rural, o agricultor Luiz Antônio Rodrigues, produtor de soja no município de Alto Garças (MT), sofreu em 2013 com o ataque da lagarta Helicoverpa armígera e em desespero e falta de orientação, tanto das empresas que vendem os produtos quanto de acompanhanmento de profissional, o produtor chegou a aplicar várias vezes os inseticidas com o mesmo princípio ativo. Na sua área de 1.400 hectares cultivadas com soja, o ataque generalizado da lagarta, fez com que ele realiza-se, sem preocupação sobre o modo de usar e as dosagens corretas, seis a nove aplicações, gerando um custo de quase cinco sacos por hectare.

Entretanto, buscar orientação profissional de um engenheiro agrônomo, para que seja feita, efetivamente, a rotação de princípio ativo e a correta dosagem, além do manejo integrado depragas, visando garantir a eficiência produtiva é fundamental para que o produtor adote práticas mais coerentes e de forma mais consciente.

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FONTE: RuralBR






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