segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Porque o brasileiro come pouca fruta?

APENAS 40% DOS BRASILEIROS CONSOMEM FRUTAS DIARIAMENTE

     

        A Datafolha divulgou hoje, dia 16/10/2017, que somente 40% dos brasileiros consomem frutas, verduras e legumes diariamente. Esta pesquisa mostra que o consumo de hortifruti no país está abaixo de cinco porções diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde - OMS. Para a entidade, o ser humano precisa ingerir no mínimo 400 gramas por dia.

     De acordo com a pesquisa, as frutas são consumidas por 99% das pessoas, mas somente 39% comem diariamente. Dentro desta perspectiva, os homens ingerem menos frutas (42%) que as mulheres (48%).

       Já com as verduras e legumes esse percentual cai para 96% dos entrevistados, sendo 45% consumindo diariamente.

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Fonte: Globo Rural

A LIBERAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO

Ministério do Trabalho alterou definições e normas relacionadas à fiscalização do trabalho análogo à escravidão no Brasil





     Hoje, dia 16/10/2017, após 129 anos de sancionada a Lei Imperial n.º 3.353, Lei que foi o diploma legal que teoricamente extinguiu a escravidão no Brasil. Isso mesmo, teoricamente, pois até os dias atuais encontramos fatos e notícias referentes a trabalhos análogos à escravidão.

      Essa mancha que o Brasil carrega, voltou a crescer hoje. Isso porque o Governo resovel alterar definições e normas referente à fiscalização do trabalho análogo à escravidão. Publicada hoje no Diário Oficial da União, a medida logo recebeu críticas de grupos ligados à defesa dos direitos dos trabalhadores., uma vez que, na prática, a portaria beneficia o trabalho escravo.

       A desculpa desa vez é que as mudanças tem a finalidade de regular a concessão de seguro-desemprego para trabalhadores mantidos em condições consideradas degradantes. Como se isso não fosse pouco, a norma ainda estabelece normas de fiscalização e autuação dos empregadores.

     A verdade é que a referida portaria é publicada logo após a demissão do chefe da fiscalização no Ministério do Trabalho, André Roston, por conta de críticas à ação do próprio governo e no momento que uma nova denúncia contra o presidente tramita na Câmara dos Deputados e vai de encontro de aspirações da bancada ruralista.

     Agora, de acordo com a portaria publicada, o trabalho análogo à escravidão é aquele em que o trabalhador é mantido sob coação e ameaça de punição, quando há impedimento do uso de meios de transporte, retenção de documentos e manutenção de segurança armada para reter o trabalhador no local, o que pode ocorrer, por exemplo, em caso de servidão por dívida.

     E o trabalho forçado foi definido como o exercido sem o consentimento do trabalhador; a condição degradante como a violação de direitos fundamentais por meios morais ou físicos; e a jornada exaustiva como o exercício da função em desacordo com a legislação.
      
      A portaria ainda altera os procedimentos para a autuação e instauração dos processos administrativos contra os empregadores, uma vez que, o auditor do Ministério do Trabalho, caberá fornecer o relatório da ação no local fiscalizado, que deve ser assinado também pelo empregador alvo da ação. A ocorrência deverá ser registrada pela polícia. Caso contrário, não seguirá o proceso.

     Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, isso seria o mesmo que o “livre exercício do trabalho escravo contemporâneo”. E o “Flagrante de trabalho escravo só poderá acontecer doravante se – e unicamente se – houver constatação do impedimento de ir e vir imposto ao trabalhador, em ambiente de coação, ameaça, violência. Para conseguir este resultado, bastou distorcer o sentido de expressões e termos há muito tempo consagrados na prática da inspeção do trabalho e na jurisprudência dos tribunais”, diz a CPT.

      A Comissão diz ainda que a mudança nas normas de autuação visam dificultar a atuação dos fiscais. “Os autos de infração relacionados a flagrante de trabalho escravo só terão validade se juntado um boletim de ocorrência lavrado por autoridade policial que tenha participado da fiscalização, condicionando assim a constatação de trabalho escravo, atualmente competência exclusiva dos fiscais do trabalho, à anuência de policiais”, diz a CPT.

     Para a Comissão Pastoral da Terra, há uma “exclusiva preocupação do ministro do Trabalho” de “oferecer a um certo empresariado descompromissado com a trabalho decente um salvo-conduto para lucrar sem limite.”

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Fonte: GLOBO RURAL

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Redução na safra 2017/2018

A Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB aponta possível redução na safra 2017/2018


     De acordo com os primeiro números oficiais, a Safra 2017/2018 aponta uma possível redução de 4,3% a 6% em relação a safra anterior (2016/2017) para quase todos os grãos.

      Uma das causas desta redução seria o clima, uma vez que a safra passa foi favorecida pelas condições climáticas que dificilmente se repetirão esse ano, por isso a Conab prevê essa queda.

     Regiões importantes para o plantio de soja em Mato Grosso, como os municípios de Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, a falta de chuva prejudicou os trabalhos. E com isso, a Soja que é uma das pricipais culturas do Brasil, deve render aproximadamente 106 a 108 milhoes de toneladas, 5,1% a 7,1% abaixo da colheita estimada para a safra passada.

      Já o milho, deve sofrer uma redução entre 13,2% a 17,8% em relação a safra anterior. Outro fator que responsável por estes dados é o mercado, pois ano passado, o Brasil vinha de um cenário de aperto na oferta e demanda que levou a uma disparada de preços. Neste ano, com a supersafra, as cotações caíram desestimulando o plantio.

     E nesse cenário, a produção de algodão em pluma deve crescer entre 5,1% e 14,9%, conforme retrata aConab, isso devido ao aumento da área plantada. O arroz, somando as lavouras de sequeiro e irrigado, deve ter redução entre 3,8% a 4,7%. O feijão, somando os três ciclos anuais, deve ficar entre 1,6% a 2,8% menor.

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Fonte: Valor Econômico

 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Anffa Sindical reinvindica mudanças no Ministério da Agricultura

Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários fará protesto nesta quinta-feira



     Nesta quinta-feira (dia 05 de outubro), a Anffa Sindical, prepara protesto na cidade de Brasília em frente à sede do Ministério da Agricultura para pedir a saída do atual Ministro da Agricultura Blairo Maggi e do secretário Eumar Novacki. Após declarações e ações tentando privatizar e terceirizar as atividades de fiscalização/defesa agropecuária, o Ministério da Agricultura trata desse assunto de maneira parcial, sem diálogo com os servidores e sociedade. Já existe projetos de lei tramitando no congresso que tratam da terceirização desta atividade, isso ocorreu após a Operação Carne Fraca, que mostrou a fragilidade do sistema e a necessidade de concurso que é uma das pautas de cobrança do sindicato.

       Outra pauta execrada é  o processo seletivo para a contratação temporária de 300 (médicos veterinários) auditores fiscais federais. As cinco profissões que compõem a carreira de auditores fiscais federais (Zootecnista, Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos, Farmacêuticos e Químicos) são imprescindíveis para a proteção à produção agropecuária, pois atuam em muitos outros setores além da inspeção de produtos de origem animal.

     Segundo Maurício Porto, presidente do Anffa Sindical, a deficiência está em todas as áreas e algumas ações não resolvem o problema.

       O sindicato fará durante o protesto uma doação de seis toneladas de frangos e duas toneladas de arroz para a população. Essa doação busca chamar a atenção da sociedade para a importância do Auditor Fiscal Federal e exibir a qualidade dos produtos auditados pelos fiscais agropecuários. A manifestação reunirá entre 250 e 300 membros do sindicato e terá início às 14h na Esplanada dos Ministérios.

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Fonte: Globo Rural


 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Plantio da safra 2017/2018 de soja já está a todo vapor no Paraná

Será que teremos mais um recorde de
área e produtividade.






   A área prevista para esta safra é de aproximadamente 5,45 milhões de hectares no Estado do Paraná. De acordo com o Deral - Departamento de Economia Rural, o plantio da safra 2017-2018 de soja já atingiu 16% da área prevista, este número representa um avanço em relação a semana passada.

     O milho verão safra 2017-2018 também avançou para 33% da área prevista no estado. E a colheita do trigo da safra 2016-2017 já atinge 71% da área semeada, sendo que 42% está em estágio de maturação.

     Mais uma vez o Estado do Paraná mostra que é possível avançar e alcançar melhores índices.

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Fonte: Globo Rural

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Você sabe qual a diferença entre o álcool de cana e o de milho?

Entenda essa diferença e por que o Estados Unidos produzem etanol de milho e é o maior produtor do mundo e o Brasil está em segundo lugar no ranking, com a produção  a partir da cana-de-açúcar

 

 

A verdade é que nenhum país no mundo produz etanol com a mesma eficiência obtida pelo Brasil a partir da cana. Mas, mesmo assim, ela mostra vantagens e desvantagens de ambas as produções.

Custo

Cana-de-açúcar - O custo médio estimado para os produtores brasileiros, no ano de 2016, é de R$ 0,90 por litro. A vantagem do Etanol proveniente da cana-de-açúcar é que a molécula de açúcar (sacarose), que tem o álcool como subproduto, é facilmente quebrada pelas enzimas (invertase), pulando uma etapa na fabricação do etanol.

Milho -  Para a produção do etanol a partir do milho, o custo médio para os produtores americanos, gira em torno de R$ 1,10. Esta média é uma estimativa dos custos com a produção até o transporte deste milho. Isso ocorre devido ao alto custo das enzimas alfamilase e glucoamilase, que quebram as grandes moléculas de polissacarídeos (amido) do milho para obter o álcool.

Rendimento

Cana-de-açúcar - Apesar de se pensar que a cana tem mais açúcar que o milho, isso não ocorre, pois a cana-de-açúcar tem 54% menos açúcar do que o milho, ou seja, com uma tonelada de cana se faz apenas 89,5 litros de etanol em média.

Milho - Rendimento é maior do que a cana-de-açúcar, apesar de ser mais difícil transformar em açúcar o amido (polissacarídeo), o milho produz mais sacarose – e álcool. Em média, uma tonelada rende aproximadamente 407 litros de etanol.

Safra e Estocagem

Cana-de-açúcar - Tem a facilidade de ser colhida o ano todo sem precisar ser replantada durante cinco anos. Por outro lado, quando cortada, a mesma tem que ser moída em menos de 36 horas, o ideal que seja nas primeiras 24 horas.

Milho - Deve ser colhido quatro meses após o plantio, mas após colheita pode ficar estocado durante o ano inteiro.

Fermentação

Cana-de-açúcar - Menor tempo na fermentação, levando de 7 a 11 horas, tendo em vista que as moléculas de açúcar são menores e mais fáceis de ser quebradas.

Milho - Maior tempo, demorando entre 40 e 70 horas. Esta demora está relacionada ao tamanho da molécula, pois como descriminado anteriormente, as grandes moléculas de polissacarídeos (amido) do milho tem que ser quebrada pelas enzimas para produzir o álcool.

Produtividade

Cana-de-açúcar - A grande vantagem e o porque do Brasil produzir seu etanol da cana. Devido à cultura da cana-de-açúcar ser plantada em sulcos e necessitar de menor espaçamento no plantio, um hectare tende a render 90 toneladas de cana e produz entre 7 mil e 8 mil litros de etanol.

Milho - A produção de um hectare produz entre 15 a 20 toneladas de milho. Isso vai produzir aproximadamente uns 3.500 litros de etanol.

Então a vantagem do etanol brasileiro é a eficiência (produtividade) durante o processo de produção, ou seja, a cana produz mais biocombustível num mesmo quantitativo de área. 
 A vantagem ambiental no uso do etanol brasileiro também leva em conta. Durante o manejo na lavoura local para a produção de oito unidades de etanol são gastos apenas uma de combustível fóssil. Diferentemente do milho, no qual essa proporção é maior, chegando a 9,2. Além de que o ciclo de vida da cana-de-açúcar ajuda a combater as emissões de gases que causam o efeito estufa quase cinco vezes mais que o milho. Por esse motivo, o etanol de cana é considerado limpo e ecologicamente correto.

Outro ponto favorável à cana-de-açúcar são os subprodutos, pois estes têm um maior valor agregado em comparação aos do milho. A fertilização do solo na lavoura da cana é realizada com os resíduos do processo de industrialização, como a torta de filtro e a vinhaça. Os resíduos do etanol de milho são aproveitados principalmente na fabricação de ração animal e óleo.
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Fonte: Portal do Agronegócio e Super Interessante

 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Etanol Brasileiro contra Etanol Americano

Você sabia que só nos três primeiros meses desse ano o Brasil importou 720 milhões de litros do biocombustível



     Essa importação aconteceu no período da entressafra da cana-de-açúcar, período de dezembro a março, devido ao bom preço do açúcar, as usinas utilizaram mais cana na produção do açúcar.

     Mesmo o Brasil sendo um grande produtor de cana-de-açúcar para Etanol, a importação ainda é necessária, mas para tentar reduzir essa importação e ajudar o etanol brasileiro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) criou medidas que ajudam a proteger o etanol de cana-de-açúcar da importação de biocombustíveis derivados de milho, tal medida foi publicada no Diário Oficial e a mesma impõem aos compradores estoques mínimos do combustível nacional – semelhante aos estoques que os produtores já são obrigados a manter -  e criam limitações para a importações, sem barrá-las.

     De acordo com o Ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, as usinas nacionais já são obrigadas a manter um estoque mínimo de etanol, equivalentes a 8% de suas vendas totais no ano anterior. Essa medida foi criada para garantir o abastecimento de etanol na entressafra. O ministro confirmou ainda o pedido de alguns grupos do setor sucroenergético, em retomar tarifas de 20% sobre a importação dos biocombustíveis, mas não aceita pelo mesmo, pois tal medida pode incentivar retaliações por parte dos americano.

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Fonte: Revista Globo Rural

 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Veja o que a Cachaça 51 vai realizar pela primeira vez

Mesmo com tendência da produção brasileira menor, companhia Müller de bebidas prevê recorde no processamento


 

 

    Em ano de recessão em diversos setores, o agronegócio mais uma vez mostra sua força. A Companhia Müller, dona da marca da Cachaça 51, faz uma estimativa de uma safra recorde e com isso, pela primeira vez na sua história produzirá a cachaça com cana própria.

    De acordo com a Companhia que tem canaviais na região de Pirassununga-SP, sua colheita já foi iniciada e tem uma previsão de um processamento de 630 mil toneladas de cana-de-açúcar, número maior que o recorde anterior conseguido pela própria empresa em 2006, que era de 609 mil toneladas.

   Com sucesso desta supersafra, a empresa conseguirá envasar 100% da cachaça, que tem como média anual de 200 mil litros da bebida, e toda sua colheita será mecanizada e com expectativa de término para o mês de novembro.

   Essa colheita ocorrerá numa área de 9 mil hectares de forma mecanizada, evitando assim a queima da palha, processo esse realizado por sete colhetadeiras.

   E assim como a colheita, a produção da cana-de-açucar pela empresa, sempre busca práticas sustentáveis para preservar a biodiversidade, utilizando a fertirrigação com vinhaça.

    O vinhaça também é conhecida pelos nomes vinhoto, tiborna ou restilo. Ele representa o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar (garapa) fermentado, para a obtenção do etanol (álcool etílico). Para cada litro de álcool produzido, 12 litros de vinhaça são deixados como resíduo.
    
    Essa vinhaça supre a necessidade de potássio nas plantas, ou uso de composto orgânico aproveitando resíduos da destilaria. O uso controlado do vinhoto e da torta de filtro é reconhecidamente uma boa prática na cultura da cana do ponto de vista ambiental e produtivo, pois permite a total reciclagem dos resíduos industriais (vinhoto, torta de filtro e água de lavagem – de limpeza do chão, de purga do circuito fechado e condensados remanescentes), aumento da fertilidade do solo, redução da captação de água para irrigação, redução do uso de fertilizantes químicos e custos decorrentes.
 
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Fonte: Revista Globo Rural e Nova Cana



 

terça-feira, 9 de maio de 2017

Já pensou você com isenção de Imposto de Renda e de Imposto Territorial Rural

Essa é a proposta que Câmara dos Deputados acaba de aprovar





     A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara aprovou incentivo fiscal e financeiro (Imposto de Renda e de Imposto Territorial Rural) ao proprietário rural que promover proteção e recuperação de nascentes e demais recursos hídricos em áreas ou bacias hidrográficas prioritárias em propriedades de até 4 módulos fiscais.

     Estes incentivos fiscais e financeiros beneficiará tanto pessoa física como jurídica e torna-se de extrema importância para o País, pois a conservação, recuperação e proteção de nascentes, córregos, rios e demais recursos hídricos, é de responsabilidade de todos.

    Para que o produtor tenha esse benefício, o mesmo terá que ter um certificado da recomposição florestal ou desassoreamento, documento este emitido por um órgão ambiental a partir de projeto técnico, projeto esse que previa no texto original a elaboração gratuita do projeto para esses agricultores, mas não a execução . Tal documento teria uma validade de dois anos, mas o texto aprovado não retrata nada sobre sua validade.

   O projeto original (PL 1465/15), do deputado Augusto Carvalho (SD-DF), estabelecia apenas incentivo ao proprietário rural por reposição florestal ou desassoreamento de cursos de água. Já o texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Roberto Balestra (PP-GO), que unificou mudanças de quatro propostas (PLs 1465/15, 1891/15, 2410/15 e 4226/15).

    O Deputado Roberto Balestra afirma que unificou os dispositivos de todos os projetos de lei para aproveitar o estímulo econômico à cobertura florestal e à remuneração dos proprietários rurais pelos serviços ambientais e que  a falta de chuvas dos últimos anos foi agravada pela deterioração de áreas de recarga de lençol freático, erosão do solo e assoreamento de nascentes e rios.


Os incentivos fiscais e financeiros funcionará da seguinte forma:
 
  - Pequenos produtores rurais e agricultores familiares com até 4 módulos fiscais (área entre 5 e 110 hectares, a depender da região) terão isenção tanto do Imposto de Renda (IR) como do Imposto Territorial Rural (ITR).
 
   - Para imóveis rurais de 4 a 15 módulos fiscais, o desconto no Imposto de Renda pode chegar a 50% do total tributável.

   - Já para o produtor rural com área maior que 15 módulos fiscais, a redução do IR é de 30%. O ITR para propriedades rurais acima de 4 módulos fiscais poderá chegar a 50%.
     
    Como incentivo financeiro, o governo poderá dar crédito rural com juros menores às taxas oficiais, conforme norma do Conselho Monetário Nacional (CMN), além de permitir a equalização de taxas de juros, prevista na Lei 8.427/92.

    Pela equalização, o governo cobre a diferença entre a taxa de juros praticada no mercado financeiro e a taxa efetivamente paga pelo produtor.
 
    A proposta original estabelecia desconto nos juros do crédito rural proporcional entre a área recuperada e o total da propriedade. E isentava do pagamento da taxa de reposição florestal, obrigatória para quem consome matéria-prima florestal.
 
   O texto determina ainda que, para cada hectare recuperado na propriedade, o proprietário receberá uma subvenção anual de R$ 50, até o máximo de R$ 10 mil (200 hectares). Esse valor poderá ser abatido do saldo devedor de operações de crédito rural com bancos federais ou cooperativas e virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), criado pela Lei de Gestão das Florestas Públicas (11.284/06).

    A área a ser subvencionada deve estar vinculada à Cota de Reserva Ambiental (CRA), título instituído pelo Código Florestal (Lei 12.651/12) para representar local com vegetação natural em uma propriedade que pode ser usada para compensar a falta de reserva legal em uma outra. O Código Florestal exige que as propriedades rurais mantenham reserva legal entre 20% a 80% do total do imóvel, conforme o bioma e a região.

    A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
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Fonte: Canal Rural






Comissão da Câmara aprova incentivo a proprietário rural por reposição florestal

Proposta quer promover proteção e recuperação de nascentes; propriedades de até 4 módulos fiscais terão isenção de Imposto de Renda e de Imposto Territorial Rural
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Comissão da Câmara aprova incentivo a proprietário rural por reposição florestal

Proposta quer promover proteção e recuperação de nascentes; propriedades de até 4 módulos fiscais terão isenção de Imposto de Renda e de Imposto Territorial Rural
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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Maçã com Parafina. Verdade ou Mentira?

Cera sim, Parafina não

 

 

     A Cera que, geralmente, reveste a maçã e outras frutas, para deixá-las mais brilhantes e apetitosas nos supermercados, é na sua grande maioria, uma mistura de cera de carnaúba e resinas. As resinas são feitas à base de colofônia, que assim como a carnaúba, tem origem vegetal. Outras ceras também podem ser utilizadas, como é o caso da cera de abelha ou goma laca, esta última é de origem animal, ou seja, uma resina produzida pelo Kerria lacca, um inseto nativo da Tailândia, essa goma pode virar tanto verniz para madeira como resina para frutas.

   De acordo com a pesquisadora científica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Lenice Magali do Nascimento, o uso das Resinas  são apenas para dar brilho e torná-las mais atrativas, mas a Cera tem em sua utilização, um motivo mais nobre, que é de  repor a cera natural dos frutos, esta cera natural que as frutas possuem saem com a lavagem e o atrito da escovação pós-colheita, lavagem essa que tem o intuito de retirar o grosso da sujeita que vem do campo.

    Quando você colhe uma fruta em casa ou sítio, que não seja em uma produção comercial e sabe que nada de produto químico foi utilizado, percebe uma cera natural que a fruta possui. Com isso, a fruta tem maior tempo de prateleira, evitando ainda que ela transpire mais, e com isso, perca água.

    Lenice retrata ainda que uma fruta sem a cera duraria três dias, contra uma semana ou mais com o revestimento, e que as maçãs no Brasil não recebem a cera artificial nas indústrias. Como são ceras naturais, não causam problemas, pois são consideradas aditivos alimentares pela Comissão Europeia.

    No Brasil as empresas produtoras de maçã, como o caso da Fisher (que embala o produto com a marca Turma da Mônica e que teve a qualidade questionada em vídeos na internet), não aplicam óleo nem cera a base de carnaúba. Essa aplicação não é necessária, pois a fruta é colhida e lavada com cloro, logo depois passa por secagem e vai para a embalagem. Ela não é escovada como as frutas de cascas mais grossas porque  esse processo de escovação feri a casca, pois a maçã é uma fruta muito sensível. As frutas que aplicam cera não se come a casca (como o caso de tangerinas, laranjas e abacate).
    A maçã brasileira, geralmente, não recebe aplicação de cera, a que ela tem é natural. Então essa história de Parafina na maçã não é verdade. Podem comer sem medo.
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Abate Halal

Você sabe o que é o Abate Halal?

 

 


     O Abate Halal é a forma como os frigoríficos abatem os animais para atender ao mercado muçulmanos. Halal em árabe significa “legal” ou “permitido”, sendo um termo usado para descrever várias facetas da vida que são permitidas pelas leis da Allah (Deus), entre elas relacionadas à alimentação. Apenas os alimentos halal são permitidos para o consumo dos muçulmanos, que são os obtidos de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica. Animais como os bovinos, caprinos, ovinos, frangos podem ser considerados halal, desde que sejam abatidos segundo os Rituais Islâmicos (Zabihah).

     No dia 26 deste mês, a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, divulgou uma nota, informando que 90% dos frigoríficos do Brasil são habilitados para o Abate Halal.

     A produção de proteína animal Halal e seus derivados no Brasil, exceto carne suína, pois seus consumo é proibido pelo Islamismo, alcança apenas 20% da população mulçumana no mundo, sendo o Brasil o país que mais exporta carna bovina e de frango para países islâmicos.

      De acordo com as exigências das Embaixadas dos países islâmicos, o abate Halal deve ser realizado em separado do não- halal, sendo executado por um mulçumano mentalmente sadio, conhecedor dos fundamentos do abate de animais no Islã. As normas básicas a serem seguidas para o abate halal são estas: serão abatidos somente animais saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas; a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso” deve ser dita antes do abate; os equipamentos e utensílios utilizados devem ser próprios para o Abate halal. A faca utilizada deve ser bem afiada, para permitir uma sangria única que minimize o sofrimento do animal; o corte deve atingir a traqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para que todo o sangue do animal seja escoado e o animal morra sem sofrimento; inspetores mulçumanos acompanharão todo o abate, uma vez que eles são os responsáveis pela verificação dos procedimentos determinados pela Sharia; todo o preparo, processamento, acondicionamento, armazenamento e transporte devem ser exclusivos para os produtos halal ,que obrigatoriamente são certificados e rotulados conforme a lei da Sharia.

     Devido a segurança que esse processo oferece, existe uma procura por consumidores não-mulçumanos em adquirir esses produtos, uma vez que tais produtos exigem das indústrias a implantação de uma série de padrões e controles de qualidade, o controle dos insumos, do nível de agrotóxicos, da manipulação dos alimentos, da rastreabilidade...São parâmetros bastante diferentes e bem mais rigorosos do que os adotados na indústria comum e que garantem mais segurança aos produtos alimentícios. Em se tratando da proteína animal, além de tudo, há a certeza de que não existiu o sofrimento do animal e que o método do abate foi o mais ético e correto existente.

     No Brasil existem duas certificadoras para carne halal, a Central Islâmica Brasileira de Alimentos halal (CIBAL Halal) reconhecida pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS) e o Centro de Divulgação Islã para a América Latina.

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Fonte: Revista Globo Rural

 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Bactéria na carne, Excesso de Água no frango


Quem não já foi ou se sentiu enganado na compra de carnes? Quem já comprou frango congelado e teve a certeza que vem com excesso de água?

 

 


       Com a Operação Carne Fraca nós brasileiros tivemos a certeza do que sempre suspeitávamos.

    Amostras de carnes nos 21 frigorificos investigados na Operação da Polivia Federal “Carne Franca”, foram encontradas oito amostra com Bactérias. Essa informação foi divulgada hoje, elo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki. Foram ainda encontradas irregularidades em outras 31 amostras dos frigoríficos Souza Ramos, Peccin, BRF e Frango DM. Irregularidades como excesso de água nos frangos das unidades da BRF em Mineiros (GO) e da Frango DM em Arapongas, ácido sórbico nas amostras da Souza Ramos e excesso de amido nas amostras da Souza Ramos e Peccin.

      E quem não lembra que a uns dias atrás o Ministro Blairo Maggi, falou que não havia risco para o consumo. O ministério abriu um processo para cancelar o SIF de dois frigoríficos da Peccin (SIF 825 e 2155), localizados em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR) e um da Central de Carnes (SIF 3796), em Colombo (PR).

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Fonte: Revista Globo Rural



terça-feira, 7 de março de 2017

Nova cultivar de capim alia alta produtividade - BRS Quênia

Alta produtividade, manejo facilitado e qualidade são as caracteristicas da Nova Cultivar BRS Quênia

BRS Quênia, essa nova cultivar de capim, concentra caracteristicas importantes para alimentação animal. Seu lançamento oficial ocorrerá na Dinapec, nos dias 8 e 10 de março em Campo Grande-MS. Sendo desenvolvida pela Embrapa em parceria com Unipasto, esta cultivar híbrida apresentando alta produção, forragem de qualidade e fácil manejo, o capim favorece a intensificação da produção animal e supre demandas de mercado por plantas da espécie Panicum maximum.

Este é um resultado de muito estudo e décadas de pesquisa, desenvolvida pela pesquisadora Liana Jank, dedicação e competência dos cientistas que trabalham com programa de melhoramento genético, no caso, de cultivares de Panicum maximum. Os estudos passaram por uma série de seleções: visual, resistência a pragas e doenças, desempenho animal, pastejo, resposta à adubação e produção de sementes. A planta se sobressaiu em todos os ensaios que foram conduzidos nos Estados de Mato Grosso do Sul, Brasília, Rondônia, Acre, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Quanto ao desempenho animal – ganho de peso, taxa de lotação e produtividade, em experimento sob pastejo conduzido em Campo Grande por três anos, a planta superou outras cultivares de panicum tanto nas águas quanto na seca. A pesquisadora Liana Jank observa que mesmo não havendo diferenças significativas no ganho de peso, durante o período das águas, o desempenho animal foi 17,6% superior quando comparado com outra cultivar. E nos ensaios realizados sob pastejo no Bioma Amazônia, a cultivar BRS Quênia também foi superior no ganho de peso animal comparado ao capim Tanzânia, com peso vivo superior a 860 quilos por hectare na média dos dois anos de estudos, o que equivale a 28,7 arrobas por hectare por ano. Isso, segundo os pesquisadores, se deve ao fato de a BRS Quênia possuir colmos mais tenros, valor nutritivo superior com maior digestibilidade da matéria orgânica e maiores teores de proteína bruta. Ainda na região, em Rio Branco, no Acre, o comportamento da planta foi avaliado como intolerante ao encharcamento do solo, portanto, essa cultivar deve ser plantada em solos bem drenados – recomendam os pesquisadores.
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Fonte: Embrapa